ISBN: 978-65-5959-310-1
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 232
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1ª Edição
DATA DE PUBLICAÇÃO: Junho/2022
Nesta obra analisa-se a representatividade feminina perante o Supremo Tribunal Federal, quando há audiência pública em demandas que versem sobre direitos da personalidade feminina. Atributos psicofísicos do gênero feminino recebem a proteção jurídica denominada direitos da personalidade feminina. Para defesa desses direitos têm-se instrumentos democráticos, como as audiências públicas, que são abertas ao público e possibilitam a exposição de indivíduos, autoridades na temática, organizações não governamentais, associações civis, desde que previamente cadastradas e habilitadas. Após a exposição , os argumentos serão recepcionados (ou não) e farão parte da decisão processual em questão. Com a palavra, será que realmente são as mulheres quem fazem as exposições, cujas decisões irão impactar tão somente em suas vidas? Será as audiências públicas um instrumento de fácil acesso? O que é lobby feminista perante o Poder Judiciário? Adianta-se que esse lobby é uma democrática ferramenta à disposição das minorias e grupos vulneráveis.
SOBRE A AUTORA
PREFÁCIO 1
PREFÁCIO 2
PREFÁCIO 3
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
DO BRASIL IMPÉRIO À REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO E OS DIREITOS DAS MULHERES
1.1 A mulher na vigência da Constituição Imperial (1824)
1.2 A mulher na vigência da primeira Constituição republicana (1891)
1.3 A mulher na vigência da segunda República (1934)
1.4 A mulher na vigência do Estado Novo (1937)
1.5 A mulher na vigência da Constituição de 1946
1.6 A mulher na vigência do regime militar (1964)
1.7 A nova (e vigente) ordem constitucional e a proteção à mulher (1988)
1.8 Evolução ou estagnação da proteção constitucional às mulheres no Brasil?
CAPÍTULO 2
PROTEÇÃO DOUTRINÁRIA-NORMATIVA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE FEMININA
2.1 Do Estado liberal ao Estado democrático de direito
2.2 O Estado democrático de direito brasileiro e a proteção aos vulneráveis
2.3 Consolidação das diferenças existentes entre minorias e grupos vulneráveis
2.4 Trajetória da condição feminina: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª onda feminista?
2.5 Liberdades e vulnerabilidade feminina: direitos da personalidade feminina
2.5.1 Introdução à liberdade
2.5.2 Liberdade: intersecção com democracia
2.5.3 Liberdade na Constituição brasileira de 1988
2.5.4 Vulnerabilidade feminina e liberdades jurídicas: o que concluir?
2.6 Direitos da personalidade e a convergência para com as liberdades femininas
2.6.1 Noções e conceitos sobre os direitos da personalidade
2.6.1.1 Direitos da personalidade e direitos fundamentais
2.6.2 Direitos da personalidade: cláusula geral e direitos específicos
2.6.3 Direitos da personalidade feminina: em que medida os direitos da personalidade convergem para as lutas femininas?
CAPÍTULO 3
AUDIÊNCIA PÚBLICA PERANTE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF): GRUPOS DE INTERESSES E LOBBY EM PROL DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE FEMININA
3.1 Noções e fundamentação principiológica sobre audiência pública
3.1.1 Princípio democrático e a audiência pública
3.1.2 Princípio da cidadania e a audiência pública
3.1.3 Princípio da participação política e a audiência pública
3.2 Audiências públicas pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
3.2.1 Regulamentação e objetivo da audiência pública perante (o) STF
3.3 Mulheres e as audiências públicas realizadas no STF
3.3.1 Participação social feminina para defesa da dignidade humana e da democracia
3.3.2 Audiências públicas já realizadas perante o STF, em matéria feminina
3.3.2.1 Qual a implicação da participação feminina nas audiências públicas levantadas?
3.4 Audiência pública como arena para defesa dos direitos da personalidade feminina
3.4.1 Principais críticas às audiências públicas perante o Supremo Tribunal Federal
3.4.2 Lobby no Judiciário: instrumento auxiliar às audiências públicas perante o Supremo
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS