Em um Estado democrático de Direito, qualquer menoscabo à liberdade deve ser fundamentado, jurídica e racionalmente, mantendo-se afinado com os vetores axiológicos constitucionais. Reflete-se, aqui, justamente, sobre o que legitima o Estado a punir alguém com uma pena, quando o indivíduo descumpre uma norma de natureza penal. Enfoca-se a culpabilidade material à luz da Constituição, como possível fundamento da responsabilidade penal, no que concerne ao estabelecimento da justificativa e das condições em razão das quais pode ser reprovada e sancionada uma conduta humana ilícita. A capacidade de autodeterminação humana individual não é ficção ou fruto da imaginação, porque diz respeito ao indivíduo concreto e tem subjacente base fática, com aspectos parciais suscetíveis de comprovação empírica, necessários e suficientes para o juízo valorativo de reprovabilidade jurídico-penal....
Editora: Editora Thoth
Categorias: Direito Constitucional , Direito Penal

Tags:

#Constituição, #Liberdade, #Responsabilidade penal

Autores:

Comentários
  • Este arquivo ainda não possui nenhum comentário... seja o primeiro a comentar!
Avaliações
  • Este arquivo ainda não possui nenhuma avaliação... seja o primeiro a avaliar!

ISBN: 978-65-5959-060-5

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 312

NÚMERO DA EDIÇÃO: 1ª Edição

DATA DE PUBLICAÇÃO: Maio/2021

Em um Estado democrático de Direito, qualquer menoscabo à liberdade deve ser fundamentado, jurídica e racionalmente, mantendo-se afinado com os vetores axiológicos constitucionais. Reflete-se, aqui, justamente, sobre o que legitima o Estado a punir alguém com uma pena, quando o indivíduo descumpre uma norma de natureza penal. Enfoca-se a culpabilidade material à luz da Constituição, como possível fundamento da responsabilidade penal, no que concerne ao estabelecimento da justificativa e das condições em razão das quais pode ser reprovada e sancionada uma conduta humana ilícita. A capacidade de autodeterminação humana individual não é ficção ou fruto da imaginação, porque diz respeito ao indivíduo concreto e tem subjacente base fática, com aspectos parciais suscetíveis de comprovação empírica, necessários e suficientes para o juízo valorativo de reprovabilidade jurídico-penal. A Constituição coloca o homem no centro de uma matriz axiológica governada pela dignidade e pela liberdade e cuja ideia basilar de pessoa responsável, assim considerada pelo simples significado de sua existência, exige a culpabilidade material (liberdade de autodeterminação) como fundamento da responsabilidade penal. De relevância inolvidável, a obra enuncia um conceito empírico-normativo de culpabilidade conforme a Constituição, que decorre logicamente do texto constitucional e cuja dimensão material consiste, essencialmente, na liberdade de autodeterminação, como fundamento legitimador e limitador da responsabilidade penal, gizado à luz da dignidade, da prevalência dos direitos humanos, da legalidade, da segurança jurídica, da justiça material, da igualdade, da proporcionalidade, da individualização da pena e da pessoalidade. O presente tema é um dos mais intrincados, complexos e debatidos do Direito Penal. É de relevância e atualidade perenes, sem contar que seu estudo é altamente instigador, desafiante e imperioso, principalmente em tempos em que não é raro serem ignorados postulados fundamentais do Direito Penal.
SOBRE O AUTOR

APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO

COORDENAÇÃO

CONSELHO EDITORIAL

APRESENTAÇÃO E AGRADECIMENTOS

PROÊMIO



INTRODUÇÃO



CAPÍTULO 1

RESPONSABILIDADE PENAL E CULPABILIDADE: ASPECTOS HISTÓRICOS

1.1 Antiguidade

1.2 Culpabilidade material à luz do direito canônico

1.3 Culpabilidade na media saeculorum

1.4 Iluminismo na liberdade e na culpabilidade

1.5 Classicismo, positivismo, livre-arbítrio e culpabilidade

1.6 Culpabilidade como categoria dogmática do delito: da concepção psicológica à normativa



CAPÍTULO 2

CULPABILIDADE: CONCEITO E FUNDAMENTO

2.1 Conceito material e formal

2.2 Culpabilidade como aspecto essencial do delito



CAPÍTULO 3

MÉTODO E ESTRUTURA

3.1 Sistema finalista e estruturas lógico-objetivas

3.1.1 Método sintético ontoaxiológico no contexto da culpabilidade

3.1.2 Estrutura lógico-objetiva da culpabilidade e sua força vinculante

3.2 Funcionalismo sistêmico: desnaturação da culpabilidade material

3.3 Funcionalismo teológico-funcional: impropriedades e contradições



CAPÍTULO 4

LIBERDADE DE AUTODETERMINAÇÃO INDIVIDUAL CONFORME AO SENTIDO

4.1 Aspectos jurídico-filosóficos

4.1.1 Liberdade e responsabilidade

4.1.2 Acerca da comprovação empírica do livre-arbítrio

4.1.3 Poder agir de outro modo e alternativas doutrinárias: análise crítica

4.2 Base penal constitucional

4.3 Aspecto ontológico-normativo

4.3.1 Imputabilidade

4.3.2 Potencial consciência da ilicitude

4.3.3 Exigibilidade de conduta diversa



CAPÍTULO 5

CULPABILIDADE E CONSTITUIÇÃO

5.1 Culpabilidade como princípio constitucional de limitação ao poder estatal

5.2 Dignidade da pessoa humana e prevalência dos direitos humanos

5.3 Relação com legalidade, segurança jurídica e justiça material

5.4 Conexão com igualdade, proporcionalidade, individualização da pena, pessoalidade e imputação subjetiva

5.5 Conceito empírico-normativo de culpabilidade conforme a Constituição



CONCLUSÕES

REFERÊNCIAS
  • Este arquivo ainda não possui nenhum comentário... seja o primeiro a comentar!

Você também pode gostar:

Constitucionalismo Latino-Americano Escritos em Homenagem a Paulo Bonavides R$ 63,00
Ativismo Judicial Limites da Jurisdição Constitucional R$ 105,00
CRIANÇAS E ADOLESCENTES REFUGIADOS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INTEGRAÇÃO R$ 56,00
HEAVY METAL E CRIMINOLOGIA . R$ 87,00
DIREITO EM FOCO: DIREITO PENAL . R$ 56,00
PROCESSO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO DESAFIOS DE CONSOLIDAÇÃO, SISTEMATIZAÇÃO E HARMONIZAÇÃO DAS NORMAS DE REGÊNCIA R$ 61,00
DIREITO E HISTÓRIA FORMAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO R$ 53,00
DIREITO E SOCIEDADE DISCUSSÕES CÍVEIS NO BRASIL ATUAL Gratuito