ISBN: 978-65-5959-497-9
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 116
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: Junho/2023
Apesar do grande número de mulheres no mercado de trabalho e, em especial na advocacia, ainda se percebe um vácuo na ocupação feminina nos cargos mais altos nas hierarquias organizacionais. A obra busca entender o motivo da reduzida representatividade das mulheres, tendo sido realizada pesquisa sobre quais as dificuldades enfrentadas pelas advogadas para alcançar e permanecer em espaços de poder, avaliando profundamente a questão de gênero, o histórico da submissão feminina, dicotomia público e privado e trabalho, entendendo os fenômenos de teto de vidro, além da realidade de trabalho na advocacia nacional. Os resultados demonstram a manutenção da construção do ideal materno, da maior quantidade de horas gastas com os cuidados com pessoas e atividades domésticas, o entendimento de que a maternidade é um problema individual da própria mulher, a dificuldade das mulheres que ocupam os espaços de poder em relação ao sexismo benevolente. Também se identificou a pouca representatividade de mulheres quando do questionamento sobre as principais influências pessoais e profissionais, assim como o pouco uso de “networking” o que dificulta o rompimento do teto de vidro, mesmo quando acompanhada de uma relevante trajetória profissional.
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
LISTA DE SIGLAS
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
GÊNERO E ESPAÇOS DE PODER
1.1 Conceituando o poder
1.2 Gênero e submissão feminina
1.3 Gênero e a dicotomia público e privado
CAPÍTULO 2
UM LUGAR À MESA: GÊNERO E TRABALHO
2.1 Lugar de mulher é onde ela quiser?
2.2. Teto de vidro ou o labirinto?
2.3 Gênero e trabalho na advocacia
CAPÍTULO 3
ESCUTANDO O QUE ELAS TÊM A DIZER
3.1. Construção e apresentação dos dados
3.1.1 Procedimentos para coleta de dados
3.1.2 Sujeitas de pesquisa
3.2 Apresentação das entrevistadas
3.2.1 Entrevistada Simone: “Se você quiser ser a única responsável pelos seus filhos isso vai ser problema na sua vida.”
3.2.2 Entrevistada Rosa: “Em cargos de gestão, quanto mais a gente sobe mais sozinha a gente fica.”
3.2.3 Entrevistada Mary: “Eu acho que é mais complicado porque a gente quer assumir tudo.”
3.2.4 Entrevistada Pagu: “Porque, existe um preconceito muito forte e totalmente velado, as pessoas não admitem que tem preconceito, mas elas têm.”
3.2.5 Entrevistada Bertha: “A minha mãe é uma figura muito importante, muitas vezes quem segurou as pontas foi ela.”
CAPÍTULO 4
TRAJETÓRIAS, EXEMPLOS E DIFICULDADES DE SENTAR-SE À MESA
4.1 Vida Pessoal
4.1.1 Percepções sobre a maternidade
4.1.2 Divisão sexual do trabalho e cuidados com os filhos e a casa
4.2 Vida profissional
4.2.1 Maternidade como empecilho na vida profissional das mulheres
4.2.2 Preconceito velado e sexismo benevolente
4.2.3 Principais influências
4.2.4 Trajetória profissional e “Networking”
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS