ISBN: 978-65-86300-35-2
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 178
NÚMERO DA EDIÇÃO: Edição Nº1
DATA DE PUBLICAÇÃO: Março/2021
Os standards de prova (standards of proof) são os critérios para que se considere suficientemente comprovada a veracidade ou falsidade de uma assertiva sobre um fato, em um processo jurisdicional. A função do standard é a distribuição do risco de eventual decisão errônea entre as partes. São dois os tipos de erros: considerar provado o que é falso, ou não considerar provado o que é verdadeiro. Ao se elevar o nível de suficiência probatória exigido, tem-se menos o erro de considerar provado o que é falso, mas mais o erro de não considerar provado o que é verdadeiro. Essa escolha é uma decisão político-moral, em que se leva em conta a gravidade do erro, conforme a importância do bem afetado pela consequência jurídica e o grau de afetação. O julgador necessariamente tem de avaliar os elementos de prova que sustentam a narrativa formulada pelas partes para proferir uma decisão e a racionalidade dessa decisão depende de a consideração sobre esse suporte ser ou não suficiente para amparar as alegações. A finalidade desse estudo consiste na investigação de quais são os critérios que orientam a suficiência da prova, como funcionam e quais podem ser utilizados no direito processual civil brasileiro.
SOBRE O AUTOR
AGRADECIMENTOS
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
PRESSUPOSTOS PARA A COMPREENSÃO DOS STANDARDS DE PROVA
1 Do raciocínio probatório
2 Do raciocínio judicial decisório e justificativo
3 Da valoração da prova
3.1 Da valoração: conceito e método
3.2 Dos sistemas de valoração da prova
4 Da concepção de standard probatório
5 Da verdade como correspondência e do caráter epistêmico do processo
6 Das teorias probabilísticas
7 Das considerações políticas e metodológicas
8 Conclusão do capítulo
CAPÍTULO 2
OS STANDARDS NO SISTEMA COMMON LAW
1 Das limitações cognitivas
2 Onde estão os critérios de valoração e de suficiência da prova?
3 Beyond a reasonable doubt
3.1 Dos primórdios do common law
3.2 Do surgimento do primeiro standard
3.3 Da divergência quanto ao significado
3.4 Possíveis compreensões
4 Preponderance of evidence
4.1 Da origem do critério da preponderância
4.2 Das compreensões iniciais
4.3 Da compreensão de Taruffo
5 Clear and convincing evidence
6 Algumas contribuições contemporâneas
6.1 Da proposta de Ferrer Beltrán
6.2 Do ceticismo de González Lagier
7 Conclusão do capítulo
CAPÍTULO 3
OS STANDARDS NO PROCESSO CIVIL BRASILEIRO
1 Do esforço dos teóricos
2 Da presença dos standards na jurisprudência
3 Da presença dos standards na legislação
4 Da aplicação dos standards no processo civil brasileiro
4.1 Das ações civis meramente patrimoniais
4.2 Das ações civis especiais
4.3 Do standard na tutela provisória
4.4 Do standard recursal
4.5 A quem incumbe a fixação do standard?
4.6 Do momento processual adequado para o juiz fixar um standard e da impugnação
4.7 Da redução do standard em razão da dificuldade probatória e do comportamento das partes
4.8 Da justificação do standard na motivação
5 Conclusão do capítulo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Excelente trabalho que contribui para evolução do profissional. Gratidão!