ISBN: 978-65-5959-781-9
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 206
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: 07/05/2024
“Quando o indivíduo se permite vivenciar e explorar a catarse que determinada
música, letra, composição etc, causa nele, tem-se uma forma de comunicação
direta com o inconsciente, permitindo assim que esse reconheça partes suas
que estão ocultas de sua própria consciência”
(LARISSA ZUCCO)
“A relação entre direito e música é profícua qualquer seja o recorte metodológi
-
co empregado ou o enfoque que se estabeleça na abordagem. A proposta de
uma análise jurídica a partir da letra de uma canção é algo que chama a atenção,
principalmente no meio jurídico em que costumeiramente se lida com aspectos
dogmáticos nesse campo do saber notoriamente técnico em sua constituição.
Estranhamento para alguns, encantamento para outros, seja como for, fato é que
há muito de proveitoso ao se estabelecer a aproximação entre essas duas áreas
distintas.”
(PAULO SILAS FILHO)
ORGANIZADORES
AUTORES
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1
A PERSPECTIVA DO DIREITO BRASILEIRO NA CANÇÃO “INFIEL” DE MARÍLIA MENDONÇA: ANÁLISE DAS IMPLICAÇÕES JURÍDICAS DA INFIDELIDADE
Izabele Vitoria Santos
Stéfanie Santos Prosdócimo
Introdução
1 A infidelidade como quebra de dever matrimonial
2 A figura do adultério no Direito Penal brasileiro
3 Implicações jurídicas da infidelidade
4 A superação da infidelidade no campo emocional
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 2
MISS BELEZA UNIVERSAL E OS DIÁLOGOS SOBRE OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELA MULHER COM NANISMO NO BRASIL – “NÃO BASTA SER MULHER, TEM QUE ESTAR DENTRO DOS PADRÕES”
Ane Caroline dos Santos
Hellen Fernanda de Castro
Introdução
1 Leitura princípua do movimento feminista e a libertação do corpo feminino
1.1 A evolução histórica do empoderamento feminino
2 Debates necessários para entender o papel da mulher na sociedade
2.1 A desigualdade social que intervém na vida privada das mulheres
2.2 A pessoa com nanismo
2.3 O que é empoderamento?
2.4 Um olhar para as minorias: a importância da inclusão das mulheres com deficiência no movimento feminista
2.5 Miss beleza universal
2.6 A voz da mulher com nanismo
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 3
MENINO DAS LARANJAS: O RETRATO DAS DESIGUALDADES CANTADO POR ELIS REGINA E A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS SOCIAIS DE EDUCAÇÃO
Ana Lúcia Barella
Carla Fernanda Prim Marzani
Introdução
1 Música e realidade social: análise das desigualdades sociais a partir da música ‘menino das laranjas’
2 ‘Menino que vai pra feira’: breve análise dos programas sociais voltados à educação no Brasil
3 ‘E a vida melhorar’: mandamento constitucional de redução das desigualdades sociais e a importância da educação para crianças e adolescentes
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 4
QUEM VAI COM QUEM? DIREITO E EMANCIPAÇÃO SOCIAL NA MÚSICA DE TASHA E TRACIE
Alana Fagundes Valério
André Luiz Correia Gonçalves de Oliveira
1 Aspectos jurídicos e sociológicos dos corpos femininos a partir da intersecção gênero, raça e classe
2 Com nós cê não vai: o rap de tasha e tracie
3 A emancipação social na periferia do capitalismo
Referências
CAPÍTULO 5
DESCONSTRUINDO AMÉLIAS: A TOMADA DE CONSCIÊNCIA FRENTE AS DESIGUALDADES DE GÊNERO
Gloria Maria Pereira Funes
Kahoane Fragoso Sandmann
Thais de Oliveira
Introdução
1 Como desconstruir Amélias
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 6
A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA ÓPERA EMPAREDADAS: UM DIÁLOGO ENTRE O PASSADO E O PRESENTE
Clécia Cristina Bezerra Silvestre Galindo
1 A ópera emparedadas: musicalização da realidade e transformação
2 Objetificação da mulher e violência: um tempo que não passa
Referências
CAPÍTULO 7
“O QUE PODE UM CORPO SEM JUÍZO”: JUP DO BAIRRO E AS (TRANS)GRESSÕES PELO DIREITO DE EXISTIR.
Thiago Venícius de Sousa Costa
1 Quando o corpo pulsa a vida
2 Sobre a existência de um corpo
Referências
CAPÍTULO 8
A DESCONSTRUÇÃO DO ARQUÉTIPO DA “AMÉLIA, MULHER DE VERDADE”, NO DIREITO E NA MÚSICA BRASILEIRA
Maria Antonieta Rigueira Leal
Nayara Moreira Lisardo Pasti
1 A aproximação do positivismo jurídico com a poética musical: uma breve introdução
2 O arquétipo da “Amélia, mulher de verdade” e seus reflexos sociais e jurídicos
3 O patriarcalismo institucionalizado e a opressão de gênero
4 Pela desconstrução do arquétipo da Amélia: uma conclusão esperançosa?
Referências
CAPÍTULO 9
ANACRONISMOS QUE FEREM A ATIVIDADE IMAGINATIVA DO ‘SER FEMININO’: PERSPECTIVAS E ANÁLISES A PARTIR DA MÚSICA PAGU DE RITA LEE
Larissa Zucco
Introdução
1 Anacronismo e suas possibilidades
2 Sobre o Ser Feminino
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 10
A MÚSICA COMO MEIO DE REPRODUÇÃO E ACEITAÇÃO DA VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL
Beyle Pereira da Silva
Bruna Isabelle Simioni Silva
Introdução
1 Metodologia
2 A violência sexual infantil
3 A música como meio de reprodução da violência sexual infantil
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 11
MATAR O SILÊNCIO COMO MEDIDA DE ENFRENTAMENTO AOS ABUSOS CONTRA A MULHER: A MENSAGEM NO THRASH METAL DA BANDA NERVOSA
Paulo Silas Filho
Introdução
1 Algo sobre a relação direito e música
2 Algo sobre nervosa e a música
3 Algo sobre a necessidade de se romper o silêncio
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 12
OVELHA NEGRA DE RITA LEE: UMA ANÁLISE DO CASO DAS VINÍCOLAS SOB A PERSPECTIVA DO ESG
Alessandra Lignani de Miranda Starling e Albuquerque
Pietra Ferrari Dorigueti
Rhiani Salamon Reis Riani
Introdução
1 A sustentabilidade corporativa (ESG) e o propósito das empresas no capitalismo de stakeholders
2 O caso das vinícolas aurora, garibaldi e salton: violação aos princípios da ordem econômica e da visão de sustentabilidade corporativa
3 Rita Lee explica ESG: as ovelhas negras modernas do capitalismo de stakeholders brasileiro
Conclusão
Referências