ISBN: 978-65-251-2154-3
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 264
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: Editora CRV
Este livro é constituído por textos que enunciam múltiplas assinaturas e múltiplos agenciamentos em educação, como desdobramento, problematizam a normatividade curricular hegemônica, suas significações e articulações utópicas. A utopia, sobretudo nas perspectivas iluministas, é acionada como recurso discursivo reiteradamente operado em vista de prescrições e programas identitários. Entretanto, que efeitos os discursos utópicos produzem nos corpos e em seus coletivos? Que significações utópicas a normatividade curricular vem elaborando nas escolas? Ao perturbar a relação utopia – normatividade curricular, o livro não tem entre suas proposições objetificar a relação ou ainda suturar a reflexão em uma significação pronta e acabada de utopia. Ao contrário, intenta pensar os efeitos de poder nas significações utópicas articuladas por enquadramentos normativos-curriculares. Todavia, das linhas de fuga destes enquadramentos-curriculares podem emergir heterotopias, utopias outras com significações outras. Problematizar o discurso utópico (ou distópico) na modernidade passa pela desconstrução de esquemas teleológicos prescritivos e dos programas essencializadores da cultura hegemônica. É possível pensar e insistir na utopia fora dos projetos teleológicos, identitários e prescritivos da modernidade?