Ao longo da história, a humanidade perseguiu o sonho de uma linguagem perfeita, como meio idôneo para alcançar o conhecimento pleno. Essa busca é uma utopia que atravessa a história ocidental, da cosmovisão metafísica da língua adâmica e da Torre de Babel até a linguagem da cibercultura. De forma instigante, este livro desvenda como o mito da língua perfeita, o ideal de clareza e precisão linguística, influenciou a ciência moderna e o pensamento jurídico, desde as “máquinas jurídicas” de Bodin e Hobbes, passando pelo normativismo formalista de Kelsen até a regulação algorítmica, a qual se ancora na precisão lógico-matemática da linguagem computacional. Dialogando com grandes pensadores, como Descartes, Locke, Leibniz, Kurt Gödel, Fernand Braudel, Umberto Eco, Ronald Dworkin, Robert Alexy e estudiosos do comunitarismo em rede, o autor questiona as implicações epistemológicas, antropológicas e metafísicas da busca da linguagem perfeita na produção do discurso jurídico em sua sinergia com a inteligência artificial. Provocadora e interdisciplinar, esta obra é indispensável para aqueles que desejam compreender os desafios históricos, filosóficos e tecnológicos que moldam a justiça e o Direito na era digital.
Editora: Editora Thoth
Categorias: Filosofia e História do Direito

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#Antropologia Jurídica, #IA generativa jurídica, #Linguagem jurídica

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ISBN: 978-65-5113-155-4

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 346

NÚMERO DA EDIÇÃO: 1

DATA DE PUBLICAÇÃO: 11/07/2025

Ao longo da história, a humanidade perseguiu o sonho de uma linguagem perfeita, como meio idôneo para alcançar o conhecimento pleno. Essa busca é uma utopia que atravessa a história ocidental, da cosmovisão metafísica da língua adâmica e da Torre de Babel até a linguagem da cibercultura. De forma instigante, este livro desvenda como o mito da língua perfeita, o ideal de clareza e precisão linguística, influenciou a ciência moderna e o pensamento jurídico, desde as “máquinas jurídicas” de Bodin e Hobbes, passando pelo normativismo formalista de Kelsen até a regulação algorítmica, a qual se ancora na precisão lógico-matemática da linguagem computacional. Dialogando com grandes pensadores, como Descartes, Locke, Leibniz, Kurt Gödel, Fernand Braudel, Umberto Eco, Ronald Dworkin, Robert Alexy e estudiosos do comunitarismo em rede, o autor questiona as implicações epistemológicas, antropológicas e metafísicas da busca da linguagem perfeita na produção do discurso jurídico em sua sinergia com a inteligência artificial. Provocadora e interdisciplinar, esta obra é indispensável para aqueles que desejam compreender os desafios históricos, filosóficos e tecnológicos que moldam a justiça e o Direito na era digital.
SOBRE O AUTOR
AGRADECIMENTOS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1
LÍNGUA, LINGUAGEM E MITO
1.1 A relação língua e cultura
1.2 Língua e linguagem na perspectiva da semiótica
1.2.1 Signos, significação e comunicação
1.2.2 Pensamento e linguagem
1.2.3 Classificação das linguagens
1.3 Direito, cultura e linguagem
1.4 Linguagem e mito
1.4.1 O que é o mito
1.4.2 A narrativa mítica

CAPÍTULO 2
A LÍNGUA PERFEITA NA CULTURA CRISTÃ-OCIDENTAL
2.1 O mito da língua perfeita na civilização ocidental
2.2 A língua primordial em outras culturas
2.3 A crença da língua perfeita na Antiguidade e no Medievo

CAPÍTULO 3
A BUSCA DA LINGUAGEM UNIVERSAL NA ERA MODERNA
3.1 A linguagem perfeita e a linguagem universal na Modernidade
3.2 As línguas filosóficas a priori
3.3 Linguagem perfeita, conhecimento e racionalismo
3.4 Leibniz e a ideia de uma linguagem científica universal
3.5 A língua perfeita na Contemporaneidade
3.5.1 O positivismo e o mito do cientificismo
3.5.2 O neopositivismo e a linguagem logicamente perfeita
3.5.3 A linguagem perfeita na filosofia analítica e a virada linguística

CAPÍTULO 4
DIREITO, LINGUAGEM E DISCURSO JURÍDICO
4.1 O Direito enquanto linguagem especializada
4.2 Discurso jurídico e mito
4.2.1 Direito e mitificação
4.2.2 A narrativa mítica no Direito
4.3 Positivismo lógico e linguagem perfeita na Ciência do Direito: o normativismo formalista de Kelsen
4.4 O prescritivismo universal e a linguagem perfeita da moral
4.5 O Direito como discurso prático especial em Alexy

CAPÍTULO 5
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, REGULAÇÃO POLICÊNTRICA E A LINGUAGEM PERFEITA NO DIREITO
5.1 A Revolução Informacional e a comunicação telemática
5.2 Inteligência artificial e linguagem computacional
5.2.1 Os sistemas de algoritmos de inteligência artificial
5.2.2 Processamento de Linguagem Natural e IA generativa
5.3 Inteligência Artificial e policentricidade regulatória: a regulação algorítmica
5.4 Inteligência artificial e linguagem perfeita
5.5 A linguagem perfeita na cibercultura
5.6 A linguagem perfeita no Direito

CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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