ISBN: 978-65-5959-672-0
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 269
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: Janeiro/2024
A seleção dos conteúdos que formam estes Elementos Práticos de Processo Eleitoral ocupou-se de um objetivo específico: contemplar o cotidiano da Justiça Eleitoral. Considerando a significativa quantidade de normas jurídicas incidentes ao processo eleitoral (Constituição Federal, Código Eleitoral, Lei de Inelegibilidades, Lei nº 9.504/97, Lei nº 9.096/95, Código Penal, Código de Processo Penal, resoluções do TSE), a sua finalidade está em fornecer subsídios de ordem prática sem, contudo, descuidar das considerações teóricas e conceitos inerentes a cada abordagem desenvolvida
Para a consecução deste objetivo, a estrutura do livro se desdobra em dezoito temas, grande parte deles desmembrada em itens e subitens. A totalidade das análises empreendidas tencionou contemplar os princípios, pressupostos, referências teóricas e doutrinárias e delineamentos jurisprudenciais intimamente relacionados a cada instituto jurídico abordado. Utilizando linguagem objetiva através de capítulos independentes, o livro enfrenta assuntos decorrentes da interpretação de dispositivos constitucionais, legais e resolutivos iniciando pela duração razoável do processo eleitoral, alegações finais nos registros de candidatura, memoriais e sustentação oral nos tribunais eleitorais. Temas como Notitia criminis, notícia de inelegibilidade, consultas eleitorais e diplomação de suplentes foram igualmente examinadas. Por fim, dentre outros tópicos, o autor envereda pelos efeitos advindos da cassação da chapa majoritária, pelas hipóteses de litigância de má-fé no processo eleitoral, sobre a definição de número de vereadores e conclui com a sistematização das súmulas do TSE em matéria processual eleitoral.
A obra ainda traz a lume tópicos que alcançaram novos contornos no CPC de 2015 que guardam incidência supletiva ou subsidiária no contencioso eleitoral.
SOBRE O AUTOR
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
ABREVIATURAS
CAPÍTULO 1
RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL
1.1 Introdução: o tempo e a sua importância para o Direito e o processo
1.2 Disciplina constitucional da razoável duração do processo
1.2.1 Características do inciso LXXVIII
1.3 Função jurisdicional do Estado
1.4 Princípio da Celeridade
1.5 Votações anuladas e eleições suplementares. Dispensa de trânsito em julgado (CE, art. 224, §§ 3º e 4º). Valorização do Princípio da Celeridade
1.6 Casuística
1.6.1 Duração razoável do processo e produção de provas. Conciliação. Critérios adotáveis
1.6.2 Ação de Impugnação de Registro de Candidatura
1.6.3 Ação de Impugnação de Mandato Eletivo
1.6.4 Recurso Contra a Expedição de Diploma
1.6.5 Embargos de declaração
1.6.6 Investigação Judicial Eleitoral
1.6.7 Inquérito policial
1.6.8 Prestação de contas
1.7 Duração razoável do processo eleitoral e cooperação
CAPÍTULO 2
PRESTAÇÃO DE CONTAS E ADVOCACIA
2.1 Etapa judicial do processo eleitoral
2.2 Princípios essenciais
2.3 A Constituição Federal e a advocacia
CAPÍTULO 3
REGISTRO DE CANDIDATURA E ALEGAÇÕES FINAIS
3.1 Disciplina legal e breve introdução
3.2 Facultatividade ou obrigatoriedade
3.3 Casuística
3.4 Breve análise crítica
CAPÍTULO 4
PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL CUSTOS LEGIS
4.1 Ministério Público Eleitoral: brevíssima síntese
4.2 O parecer ministerial como peça opinativa
4.3 Divergências de entendimento e independência funcional
CAPÍTULO 5
O MEMORIAL NOS TRIBUNAIS ELEITORAIS
5.1 Introdução e conceito
5.2 Características
5.2.1 Facultatividade
5.2.2 Documento extraprocessual
5.2.3 Auxiliar
5.2.4 Concisão e objetividade
5.3 Casuística
5.3.1 Vedação de inovação ou suplementação de razões recursais
5.3.2 Juntada de documentos por memoriais
5.3.5 Arguição de fato superveniente
5.4 Finalidades
5.4.1 Complementar
5.4.2 Convencimento
5.4.3 Substituição
5.5 Regulamentação do encaminhamento de memoriais pelos tribunais regionais eleitorais
5.5.1 Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG)
5.5.2 Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA)
5.5.3 Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso (TRE/MT)
5.5.4 Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE/MS)
5.5.5 Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE/PB)
5.5.6 Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE/PR)
5.5.7 Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE/PE)
5.5.8 Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE/RS)
5.5.9 Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC)
5.5.10 Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE/SP)
CAPÍTULO 6
SUSTENTAÇÃO ORAL NA JUSTIÇA ELEITORAL: LIMITES E PECULIARIDADES
6.1 Introdução
6.2 Características
6.2.1 Facultatividade
6.2.2 Dialética1
6.2.3 Ato concentrado
6.2.4 Limitação
6.2.5 Vedação à leitura de memoriais na sessão de julgamento
6.3 Casuística
6.3.1 Gravidade das sanções. Controvérsia da matéria. Sustentação oral. Recomendação. Provimento de agravo
6.3.2 Vedação de ampliação de exigências pelos tribunais regionais para o exercício da sustentação oral
6.3.3 Indeferimento de sustentação oral. Postulação regimentalmente intempestiva
6.3.4 Desnecessidade em caso de indicação de desfecho favorável
6.3.5 Arguição de fato superveniente
6.3.6 Pauta de julgamento. Nome do advogado regularmente constituído. Intimação. Defeito. Nulidade. CPC, art. 272, §2º.
6.3.7 Magistrado. Biênio cessado. Voto proferido. Validade. Desnecessidade de renovação da sustentação oral
6.3.8 Magistrados que não assistiram ao relatório e à sustentação oral
6.3.9 Ilegalidade na distribuição do tempo de tribuna. Momento processual para suscitar a ofensa. Preclusão
6.3.10 Substabelecimento às vésperas do julgamento. Tribunal. Pedido de adiamento. Indeferimento
6.3.11 Tempo para a sustentação oral
6.3.12 Ação penal de competência originária de tribunal. Assistente da acusação. Limitações de atuação. Uso da tribuna. Possibilidade
CAPÍTULO 7
NOTITIA CRIMINIS ELEITORAL
CAPÍTULO 8
INAPLICABILIDADE DO ART. 600, §4º DO CPP AO PROCESSO PENAL ELEITORAL
8.1 Disciplina legal e introdução
8.2 Recorribilidade nos crimes eleitorais. Princípio da Especialidade. Jurisprudência remansosa do TSE e do STF
8.3 Recurso. Interposição. Requerimento de concessão de prazo para apresentação de razões recursais na origem. CPP, art. 600, caput. Deferimento. Rejeição de intempestividade. Conhecimento do apelo
CAPÍTULO 9
INAPLICABILIDADE DO PRAZO EM DOBRO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO (CPC, ART. 180) NA JUSTIÇA ELEITORAL
9.1 Introdução
9.2 Disciplinamento específico dos prazos no Direito Eleitoral
CAPÍTULO 10
CONSULTAS ELEITORAIS
10.1 Introdução e disciplina legal
10.2 Finalidades
10.3 Características
10.3.1 Prevenção
10.3.2 Diretriz interpretativa
10.3.3 Caráter não vinculante
10.3.4 Irrecorribilidade
10.3.4.1 Irrecorribilidade de consulta não conhecida por TRE
10.3.5 Procedimento administrativo
10.4 Pressupostos
10.4.1Legitimidade
10.4.1.1 Conceito de autoridade pública
10.4.1.2 Legitimidade perante o TSE
10.4.1.3 Legitimidade perante os tribunais regionais eleitorais
10.4.1.4 Órgão nacional de partido político
10.4.2 Pertinência temática
10.4.3 Abstração
10.4.3.1 Especificidade
10.5 Tempestividade
10.6 Casuística
10.7 Ementário
CAPÍTULO 11
TESTEMUNHA COPARTÍCIPE DE CRIME
CAPÍTULO 12
PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL (PPE)
12.1 Disciplina legal e introdução
12.2 Interpretação do art. 105 da Lei nº 9.504/97 conforme a Constituição Federal
12.3 Características e instrução do PPE
12.4 Considerações
CAPÍTULO 13
NOTÍCIA DE INELEGIBILIDADE
13.1 Introdução
13.2 Legitimidade e tempestividade
13.3 Plenitude dos direitos políticos
13.4 Representação processual
13.5 Irrecorribilidade pelo eleitor
13.6 Notícia de inelegibilidade e litigância de má-fé
13.7 Notícia de inelegibilidade temerária
13.8 Casuística
CAPÍTULO 14
DIPLOMAÇÃO DE SUPLENTES
14.1 Introdução e disciplina legal
14.2 Casuística
14.2.1 Número de suplentes a diplomar
14.2.2 Diplomação coletiva
14.2.3 Diplomação em gabinete
14.2.4 Número de votos obtidos
14.2.5 Diplomação e prerrogativas
14.2.6 Diplomação e termo inicial para ajuizamento de impugnações
14.3 Diplomação de suplentes nas codificações eleitorais anteriores
14.3.1 Lei nº 48/35
14.3.2 Decreto-Lei nº 7.586/45
14.3.3 Lei nº 1.164/50
CAPÍTULO 15
CASSAÇÃO DE CHAPA MAJORITÁRIA E ELEGIBILIDADE
15.1 Princípio da indivisibilidade da chapa
15.2 Contribuição para a prática do ato
15.3 Prova da participação do beneficiário nas condutas irregulares
15.4 Jurisprudência: estabilização e segurança jurídica
CAPÍTULO 16
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ NA JUSTIÇA ELEITORAL
16.1 Introdução
16.2 Disciplina legal
16.3 Sujeitos ativos
16.4 Tipicidade
16.4.1 Dedução de pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso (art. 80, I)
16.4.2 Alteração da verdade dos fatos (art. 80, II)
16.4.3 Utilização do processo para a obtenção de objetivo ilegal (art. 80, III)238
16.4.4 Oposição de resistência injustificada ao andamento do processo (art. 80, IV)
16.4.5 Proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato processual (art. 80, V)
16.4.6 Provocação de incidente manifestamente infundado (art. 80, VI)242
16.4.7 Interposição de recurso com intuito manifestamente protelatório (art. 80, VII)
16.5 Ação de Impugnação de Mandato Eletivo
16.6 Valores (quantum)
16.7 Análise crítica
CAPÍTULO 17
FIXAÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES
17.1 Breve histórico e disciplina constitucional
17.2 Fixação do número de vereadores
17.3 Prazo-limite para a alteração da composição
17.4 Casuística
CAPÍTULO 18
SÚMULAS DO TSE EM MATÉRIA PROCESSUAL
REFERÊNCIAS