ISBN: 978-65-5959-152-7
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 596
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1ª Edição
DATA DE PUBLICAÇÃO: Outubro / 2021
A presente obra tem por objetivo principal proporcionar a estudantes, juristas, filósofos, e demais leitores interessados nos problemas atuais da teoria e da filosofia do direito um panorama fidedigno do variegado e pujante cenário do jusnaturalismo contemporâneo. Ela reúne ensaios de autores consagrados de instituições de quatro regiões do Brasil (de fora, somente o Centro-Oeste) – além de Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México, na América Latina, e Itália, Escócia e Espanha e Austrália, fora dela –, bem como colaborações de jovens promessas despontantes no cenário nacional. Enganar-se-ia, porém, quem julgasse estar diante de um mero amálgama de escritos reunidos a esmo. Pelo contrário: nela procuramos ordenar a rica paisagem do Direito natural de maneira orgânica e metódica, a fim de que o leitor possa divisar a unidade em meio à multiplicidade.
[...]
Esta obra de referência, como um filhote de elefante, já nasce grande e destinada a ter uma memória duradoura. Ela proporcionará uma rica visão ao público leitor brasileiro sequioso de saber mais sobre o atual cenário do Direito Natural, especialmente estudantes e pesquisadores. Esperamos, assim, ajudar a preencher aquilo que cremos ser uma lacuna na formação de diversos juristas brasileiros, muitas vezes pouco ou mal informados sobre o que o Direito natural realmente é, e cuja adesão ao positivismo ou, quiçá, ao pós-positivismo, é tantas vezes fruto muito menos de convicção do que da ignorância acerca de uma boa opção (ou de uma falsa ideia sobre esta).
SOBRE OS ORGANIZADORES
SOBRE OS AUTORES
APRESENTAÇÃO
PARTE I
DIREITO NATURAL ONTEM E HOJE
SEÇÃO I
DIREITO NATURAL E HISTÓRIA
CAPÍTULO I
Daniel Alejandro Herrera
O DIREITO NA TRADIÇÃO CENTRAL DO OCIDENTE E SUA TRANSFORMAÇÃO NA MODERNIDADE
Introdução
I O direito na tradição central do Ocidente
1.1 O direito em Aristóteles, o direito romano e Santo Tomás de Aquino. Direito natural e positivo
II O direito das gentes
III Seu processo de transformação
3.1 O direito como poder, geral (lei) ou particular (direito subjetivo)
3.2 O direito no contratualismo moderno: estado de natureza e estado social
3.3 O Estado de Direito moderno
3.4 O novo paradigma do Estado Constitucional de Direito
IV Tentativas de justificação teórica do novo paradigma
4.1 A distinção entre normas e princípios em Dworkin e Alexy
4.2 O neoconstitucionalismo italiano de Zagrebelsky e Ferrajoli
4.3 O Estado Constitucional de Direito na teoria da ação comunicativa de Habermas e na Teoria da Justiça de Rawls
4.4 Algumas considerações comuns aplicáveis a todas estas teorias
V Algumas considerações pessoais finais
5.1 Como funciona o sistema
5.2 Do positivismo legalista ao positivismo judicial?
5.3 O problema do reconhecimento, implementação e fundamentação dos direitos humanos
5.4 O apelo à dignidade humana: diferentes modelos
5.5 Dignidade humana e autonomia da vontade (modelo kantiano)
5.6 Dignidade humana e natureza humana (modelo clássico)
5.7 O fundamento antropológico e metafísico
Reflexão final
CAPÍTULO II
Francesco Viola
OS TRÊS RENASCIMENTOS DO DIREITO NATURAL NO SÉCULO XX
Introdução
I Os três renascimentos
II O jusnaturalismo católico
III O primeiro renascimento
3.1 O neokantismo jurídico
3.2 O antiformalismo e o direito natural
IV O segundo renascimento
4.1 O Tribunal de Nuremberg e o direito natural
4.2 Os antídotos ao totalitarismo
V O terceiro renascimento
5.1 O jusnaturalismo católico revisitado
5.2 A evolução do direito contemporâneo
5.3 Razão prática e direito natural
SEÇÃO II
DIREITO NATURAL: CONTEMPORÂNEO?
CAPÍTULO III
Andrés Ollero
AINDA TEM CABIMENTO SER JUSNATURALISTA, HOJE
I Ética, direito e moral
II Menos jusnaturalista que um “não-positivista”
III Um fundamento antropológico comum
IV Alcance dos direitos e razão prática
V Direito Natural e democracia
VI Pluralismo e consenso
VII Laicismo: um consenso de cartas marcadas
VIII Direito Natural: doente por overdose?
À guisa de conclusão
CAPÍTULO IV
Juan B. Etcheverry
A RELEVÂNCIA DO DIREITO QUE REMETE À MORAL
Introdução
I O paradoxo da irrelevância moral do direito
1.1 Irrelevância moral do direito ou limitação na sua função de guia
1.2 Irrelevância moral do direito ou perda de autoridade
1.3 Irrelevância moral da Constituição ou superfluidade da sua capacidade de atribuir validade a outras normas
1.4 Irrelevância moral da Constituição ou superfluidade das normas infraconstitucionais
1.5 Irrelevância moral do direito ou depreciação do fator “legitimidade de origem”
II Os paradoxos de uma explicação da capacidade justificativa do direito autônoma da moral
2.1 O paradoxo da indiferença ou da ignorância a respeito da moral
2.2 O paradoxo da incapacidade radical do direito atual de guiar, obrigar e de ser autoritativo
2.3 O paradoxo de um direito desprovido da moral
III A relevância da determinação legal-jurídica: uma resposta ao paradoxo da irrelevância moral do direito
3.1 A inevitável possibilidade discursiva e a relevância do direito
3.2 Respostas aos diferentes modos em que o paradoxo da irrelevância moral do direito se apresenta
3.3 Desafios da proposta
Conclusões
CAPÍTULO V
Joaquín García-Huidobro
O INELIMINÁVEL DIREITO NATURAL
I A lei não basta por si mesma
II O fundamento da democracia
III Os pressupostos do diálogo parlamentar
IV Os juízes e o direito natural
V A ineliminável necessidade de argumentar
PARTE II
DIREITO NATURAL NA TEORIA
SEÇÃO I
O DIREITO NATURAL NA ORDEM DO SER: FUNDAMENTOS METAFÍSICOS DO DIREITO NATURAL
CAPÍTULO VI
Diego Poole Derqui
LEI NATURAL COMO TEONOMIA PARTICIPADA
Introdução
I O que é a lei natural. Lei natural e lei eterna
II Inclinações naturais e lei natural
III Universalidade da lei natural
IV Conteúdo da lei natural e derivação da lei positiva
V Lei natural na doutrina social da Igreja
CAPÍTULO VII
Marcus Paulo Rycembel Boeira
ALGUMAS NOTAS COMPARATIVAS SOBRE A FUNDAMENTAÇÃO DA LEI NATURAL EM TOMÁS DE AQUINO E FRANCISCO SUÁREZ
Introdução
I Noções históricas e conceituais sobre a lei natural
II Noções preliminares sobre lei e virtude: entre Isidoro de Sevilha e Alberto Magno
III Teoria da lei natural em Tomás de Aquino
IV Teoria da lei natural em Francisco Suárez, S. J.
Considerações Finais
CAPÍTULO VIII
Rafael Cronje Mateus
O DIREITO E A ORDEM DO SER NA HISTÓRIA: O PENSAMENTO JURÍDICO DE ERIC VOEGELIN
Introdução
I Primeiras questões jurídicas
II O Direito, a Ordem do Ser e a História
2.1 The Nature of the Law and Related Legal Writings
2.2 “Justo por Natureza” e “O que é natureza?” em Anamnese e o debate sobre o texto
2.3 A descoberta da verdadeira Ordem do Ser na história
Considerações finais
SEÇÃO II
O DIREITO NATURAL NA ORDEM DO AGIR: FUNDAMENTOS ÉTICOS E POLÍTICOS DO DIREITO NATURAL
CAPÍTULO IX
Paulo Emílio Vauthier Borges de Macedo
O DIREITO DAS GENTES: ENTRE O DIREITO NATURAL E O DIREITO POSITIVO
Introdução
I A concepção romana
II A concepção medieval
III As concepções de Vitória e de Suárez
Conclusões
CAPÍTULO X
Pedro Rivas
BEM COMUM E DIREITO NATURAL NA FILOSOFIA POLÍTICA DE ALASDAIR MACINTYRE: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DE UM TEXTO INÉDITO
I Duas formas de comunidade
1.1 A justificação política
1.2 O modo de entender-se em comunidade
1.3 O tipo de raciocínio prático
1.4 Os problemas mais característicos
1.5 O gênero de participação
1.6 O modo de entender as virtudes
II Utopia e realidade do bem comum
A modo de conclusão
CAPÍTULO XI
Victor Sales Pinheiro
Horácio Lopes Mousinho Neiva
RAZÃO PRÁTICA, DIREITO E BEM COMUM NA TEORIA DA LEI NATURAL DE FINNIS
Introdução: inserção de Finnis no debate das teorias da justiça
I Razão prática e a metodologia da teoria social reflexiva
II Fundamento da razão prática
III Bem comum e direito no âmbito da razão prática
III Bem comum instrumental e substancial
Conclusão
SEÇÃO III
O DIREITO NATURAL NA ORDEM DO CONHECER: FUNDAMENTOS GNOSIOLÓGICOS DO DIREITO NATURAL
CAPÍTULO XII
Juan Cianciardo
A “DEFESA” DO COGNITIVISMO ÉTICO E O DIREITO
Introdução
I O que é o não-cognitivismo
II O impacto no direito do debate acerca da possibilidade de conhecer
2.1 O positivismo e a sua tentativa de fazer do direito uma ciência segundo os parâmetros de cientificidade do não-cognitivismo
2.2 A escola crítica e o direito como ferramenta para a emancipação
2.3 O transpositivismo: a aposta numa razão possível, mas débil
2.4 O jusnaturalismo em face do desafio do não-cognitivismo
III O jurista e a “postura cognitivista”
CAPÍTULO XIII
Amalia Amaya
VIRTUDE E DIREITO NATURAL
Introdução
I Jurisprudência da Virtude sine Lei Natural
II Jusnaturalismo sine Virtude
III Um chamado à reconciliação
Conclusões
CAPÍTULO XIV
André Borges Uliano
Milton Gustavo Vasconcelos
A TEORIA GERAL DO DIREITO SEGUNDO O MÉTODO DO CASO CENTRAL
Introdução
I A contribuição metodológica de Herbert Hart para a Teoria Geral do Direito
1.1 Do ponto de vista interno (internal point of view)
1.2 Do ponto de vista prático
1.3 O caso central do direito para Har
II Os desenvolvimentos de John Finnis em relação à teoria do caso central
III Teoria Geral do Direito segundo o método do caso central
Conclusão
CAPÍTULO XV
Fábio Cardoso Machado
O DIREITO E A RAZÃO
Introdução
I A índole prático-prudencial do conhecimento jurídico
II A autoridade sapiencial e a relevância prático-judicativa da normatividade jurídica
III A normativa necessidade de uma prático-concreta mediação prudencial
IV Justiça, experiência, docilidade, circunspecção e sagacidade
Conclusão
CAPÍTULO XVI
Renato José de Moraes
NEM CIÊNCIA, NEM PRUDÊNCIA: O DIREITO COMO ARTE
Introdução
I O quadro das virtudes intelectuais
1.1 O conceito de ciências e seu desenvolvimento
1.2 A inteligência ou compreensão (nous) e a sabedoria (sophia)
1.3 Os saberes práticos e de produção: prudência e arte
II O Direito no quadro das virtudes intelectuais
2.1 O Direito como ciência
2.2 O Direito como sabedoria
2.3 O Direito como arte
2.4 O Direito e a prudência
Conclusão
PARTE III
DIREITO NATURAL NA PRÁTICA
SEÇÃO ÚNICA
CAPÍTULO XVII
Angela Vidal Gandra Martins
DIREITO NATURAL E DIREITOS HUMANOS EM DEBATE
Introdução
I Direito Natural e Direitos Humanos no Debate Contemporâneo
II Direitos inalienáveis
III Organismos Internacionais e Valores Humanos
Conclusão
CAPÍTULO XVIII
Luciano Laise
Eduardo Magoja
DIREITO NATURAL E INCONSTITUCIONALIDADE DO PERDÃO DOS DELITOS DE LESA HUMANIDADE: BASES PARA UMA APROXIMAÇÃO AO DEVER DE CONSCIÊNCIA A PARTIR DO CASO «SIMÓN»
Introdução: pressuposições filosóficas perante o dever de obedecer ao direito injusto
I Uma breve aproximação à tradição positivista
II Uma breve aproximação à tradição jusnaturalista
III O direito natural como última ratio da obediência às normas do ordenamento jurídico
3.1 Algumas referências explícitas ao conceito de direito natural
3.2 Algumas referências implícitas ao conceito de direito natural
IV Algumas considerações valorativas: o direito natural e a questão da (des)obediência ao direito
À guisa de conclusão
CAPÍTULO XIX
Frederico Bonaldo
UM INDÍCIO DA VIGÊNCIA DO DIREITO NATURAL NA JURISPRUDÊNCIA RECENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASILEIRO
Introdução
I Dois pontos preliminares
1.1 Esclarecimento sobre a expressão “direito natural”
1.2 As duas principais teorias do direito natural
II A decisão do Ministro Teori Zavascki na Ação Cautelar 4.070
2.1 Resumo da decisão
2.2 Lugares da decisão em que se pode constatar correspondências com o jusnaturalismo clássico
Conclusões
CAPÍTULO XX
Venceslau Tavares Costa Filho
Roberta Drehmer de Miranda
Alfredo de Jesus Flores
A CAUSA NA POSSE: PROPOSTA DE COMPREENSÃO A PARTIR DA CONTRIBUI-ÇÃO DE TORQUATO CASTRO E SEUS PRESSUPOSTOS ARISTOTÉLICO - TOMISTAS
I A phronesis e a busca do justo concreto no Direito
II Adaptabilidade do direito e dogmática jurídica
III Plurivocidade da noção de causa e tentativa de delimitação em relação à posse
IV A contribuição do pensamento de Torquato Castro na renovação da ideia de causa e sua aplicação à problemática da posse
V A posse e sua causa em uma perspectiva dinâmica
PARTE IV
DIREITO NATURAL EM DEBATE
SEÇÃO I
EM DEBATE SOBRE A VALIDADE: O QUE VALE COMO DIREITO (NATURAL)?
CAPÍTULO XXI
Carlos Ignacio Massini-Correas
Sobre jusnaturalismo e validade do direito
I A questão a tratar
II Sobre a noção geral de “validade”
III Sobre a validade das normas jurídicas
IV Análise do positivismo
V Jusnaturalismo e validade
VI Alguns esclarecimentos adicionais
VII Ainda sobre jusnaturalismo e validade: breve excurso sobre Tomás de Aquino
Conclusões sumárias
CAPÍTULO XXII
Jonathan Crowe
DIREITO NATURAL: VERSÕES FRACA E FORTE
Introdução
I A distinção entre a tese fraca e a tese forte
II Críticas à Teoria Fraca
III O argumento a favor da teoria híbrida
SEÇÃO II
EM DEBATE COM O POSITIVISMO JURÍDICO
CAPÍTULO XXIII
Francesco D’Agostino
O DIREITO NATURAL E A FALÁCIA NATURALISTA
I O que dita a “lei de Hume”
II O “não-cognitivismo ético” e a “grande divisão”
III As boas e as más razões da “lei de Hume”
IV O normativo, o factual e o cognitivo
Conclusão
CAPÍTULO XXIV
Fabio Pulido Ortiz
O ARGUMENTO DA NATUREZA
Introdução
I A falácia naturalista
II O jusnaturalismo e a falácia naturalista
III O projeto naturalizante
CAPÍTULO XXV
Ana Luiza Rodrigues Braga
DIREITO E ESTADO EM HANS KELSEN: UM DEBATE COM ERIC VOEGELIN
Introdução
I A Teoria do Estado em Hans Kelsen: tópico de sua Teoria do Direito
II Uma nova ciência da política? o debate com Eric Voegelin
III Apreciação crítica do debate
Considerações finais
CAPÍTULO XXVI
Daniel Damasceno
DIREITO NATURAL E JUSTIÇA LEGAL: UM DEBATE ENTRE HANS KELSEN E O REALISMO JURÍDICO CLÁSSICO
I Um proêmio (necessário) ao estado da arte
II A Ilusão da Justiça e o Direito Natural em Hans Kelsen
III O que é isto – o Direito Natural Clássico?
3.1 A tradição realística clássico-tomista contra as distorções modernas
3.2 O Direito Natural é um ideal eterno e imutável?
IV O problema da justiça: uma questão mal compreendida
V A modo de conclusão
SEÇÃO III
EM DEBATE COM O “PÓS-POSITIVISMO”
CAPÍTULO XXVII
André Gonçalves Fernandes
ETAPAS DO PROCESSO DECISÓRIO JUDICIAL E ATIVISMO JUDICIAL: BREVES REFLEXÕES
Introdução
I Processo decisório judicial como silogismo prático
II Formas históricas
III Caminho científico subjacente às etapas
IV Dificuldades na solução do dilema norma-caso
V A decisão e seus atributos – deliberação, juízo e comando. Interpretação
VI A atuação decisória diante de um sistema legal deficiente
Considerações finais
CAPÍTULO XXVIII
José Chávez-Fernández Postigo
SOBRE O JUSPOSITIVISMO QUE TEMOS DE DEIXAR PARA TRÁS: UMA CRÍTICA JUSNATURALISTA A “DEJEMOS ATRÁS EL POSITIVISMO JURÍDICO” DE ATIENZA E RUIZ MANERO
I Propósito
II Alguns argumentos de Atienza e Ruiz Manero
III Qual juspositivismo é preciso deixar para trás?
IV Por que se deveria deixá-lo para trás?
V Como deixá-lo para trás? (ainda sobre o que define o juspositivismo)
VI Para terminar
CAPÍTULO XXIX
Marcos Paulo Fernandes de Araujo
A IDEOLOGIA “NEOCONSTITUCIONIILISTA” NO BRASIL: EXPOSIÇÃO CRÍTICA HISTÓRICO-FILOSÓFICA DE SEUS PRESSUPOSTOS
Introdução
I O Neoconstitucionalismo no Brasil e seus antecedentes próximos
II O Direito Natural dos Antigos comparado àquele dos Modernos
2.1 O nascimento do Direito Natural Moderno em Ockham
2.2 O despertar do Leviatã
2.3 Locke: os direitos do homem como luz e origem da sociedade
III Constitucionalismo e neoconstitucionalismo: o que realmente mudou?
3.1 O Constitucionalismo e suas obras
3.2 Os primórdios do neoconstitucionalismo: esperanças roubadas, metas dobradas
3.3 A verdadeira face do neoconstitucionalismo
IV Neoconstitucionalismo ou “neoconstitucioniilismo”?
PARTE V
O INUSITADO DIREITO NATURAL
SEÇÃO ÚNICA
CAPÍTULO XXX
Luis Fernando Barzotto
AUTOATUALIZAÇÃO E AUTOPRODUÇÃO: UMA LEITURA JUSNATURALISTA DE KARL MARX
I Apresentação
II Preliminares: Marx, Jusnaturalista
III Introdução: o jusnaturalismo de Mar
IV Atualização e autoatualização – uma certa herança aristotélica
V Produção e autoprodução – uma certa herança hegeliana
VI Modo de produção
VII O modo de produção capitalista
7.1 Alienação da individualidade
7.2 Alienação da sociabilidade
7.3 Alienação da liberdade
VIII O modo de produção cooperativo
8.1 Atualização da individualidade: produzir a partir de si
8.2 Atualização da sociabilidade: produzir para os outros
8.3 Atualização da liberdade: produzir com os outros
Considerações finais
CAPÍTULO XXXI
Marcelo Pichioli da Silveira
O LADO JUSNATURALISTA DE HANS KELSEN: AS VIRTUDES CARDEAIS DO GÊNIO AUSTRÍACO
I Prolegômenos indispensáveis
II As bases filosóficas de Hans Kelsen
III Há um direito natural em (ou de) Hans Kelsen?
IV As virtudes cardeais do homem Kelsen e algumas reflexões sobre o Positivismo jurídico
CAPÍTULO XXXII
Marcelo Fernández Peralta
AEDES LEGUM DE JUAN LUIS VIVES: O USO DA METÁFORA COMO FERRAMENTA DESCRITIVA DO DIREITO
Introdução
I Breves dados biográficos do autor
II Sobre o “Templo das leis” (Aedes Legum)
III Algumas observações críticas