ISBN: 978-65-5959-862-5
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 195
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: 14/08/2024
Este livro aborda temática que a todos afeta, afinal, a realidade aponta que é impossível desconectar consumo, mercado de consumo e Política Nacional de Resíduos Sólidos, principalmente quanto a seus objetivos de proteção e de defesa do meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Para que os princípios constitucionais da proteção da personalidade e dignidade humana de fato possam ser concretizados, o direito precisa estar adequado aos fatos, sendo fundamental examinar a Lei n° 12.305/2010 e sua efetivação, bem como questões que perpassam o exame do equacionamento de problemas – exemplificativamente, o consumismo, amplamente incentivado nos tempos atuais, inclusive com recursos a inúmeras formas de provocar obsolescência programada.
Vale notar que proporcionalmente ao aumento da quantidade de produtos adquiridos, tem-se, por conseguinte, o acréscimo de resíduos sólidos gerados e descartados. Essa conjuntura tende a provocar degradação ambiental que afeta a população e, em tal enredo complexo, faz-se necessário reconhecer que há, em nível constitucional, uma dimensão ecológica do princípio da dignidade da pessoa humana, que deve se atentar à proteção de vulneráveis.
Diante desse cenário e almejando auxiliar a construção de uma realidade pautada em consumo consciente e sustentável, a obra apresenta um diálogo envolvendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor e outras normas relacionadas à proteção ambiental.
Dentre outras matérias importantes, destaca o fato de que a Lei n° 12.305/2010 prescreveu a denominada responsabilidade compartilhada, que engloba o ciclo de vida dos produtos, e adentra a questão da responsabilidade do consumidor no tocante ao descarte de resíduos sólidos, na condição de detentor/possuidor do resíduo.
Em linguagem simples, detalhada e fluente, sem deixar de ser técnica, abordando normas, doutrinas e jurisprudências pertinentes, o livro discorre sobre valores de dimensão incalculável (por isso, constitucionalmente protegidos) aos quais ninguém permanece alheio, considerando que circunstâncias ambientais são decisivas para a qualidade de vida das pessoas.
Resta, assim, desejar-lhes uma boa leitura!
Oscar Ivan Prux
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
LISTA DE ABREVIATURAS
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
SOCIEDADE DE CONSUMO: ASPECTOS TEÓRICOS E INSTRUMENTOS CARACTERÍSTICOS
1.1 Aspectos teóricos acerca da sociedade de consumo
1.2 A massificação do crédito
1.3 O neuromarketing e a “lógica do consumo”
1.4 A publicidade direcionada ao consumidor
1.5 A obsolescência programada
CAPÍTULO 2
A EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO COMO DIREITO FUNDAMENTAL, DIREITO DA PERSONALIDADE E DIREITO BÁSICO DO CONSUMIDOR
2.1 A educação para o consumo como direito básico do consumidor
2.1.1 O Princípio da Vulnerabilidade do Consumidor
2.1.2 O Direito Básico à Informação do Consumidor
2.1.3 O Direito Básico à Educação para o consumo
2.2 A fundamentalidade material do direito à educação para o consumo
2.3 A educação para o consumo como direito da personalidade
CAPÍTULO 3
CONSUMO E MEIO AMBIENTE: A QUESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
3.1 Conferências de Estocolmo, RIO 92, RIO +10 e RIO +20
3.2 O Meio Ambiente na Constituição Federal de 1988 e a dimensão ecológica da dignidade da pessoa humana
3.3 Geração e descarte de resíduos sólidos pelo consumidor e a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos estabelecida pela lei n° 12.305/10
3.4 O específico viés ambiental da educação para o consumo
3.5 A degradação ambiental em razão dos resíduos sólidos e os impactos aos direitos da personalidade à saúde e vida com qualidade
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS