ISBN: 978-65-5959-623-2
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 657
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: Outubro/2023
Esta obra, intitulada “Processo civil brasileiro no contexto da Constituição Federal de 1988”, reúne sérios e dedicados estudos de mestrandos, mestrandas, doutorandas, doutorandos, pesquisadoras e pesquisadores que comigo estiveram, no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), ao longo do tempo em que juntos trabalhamos no grupo de pesquisa que lá coordeno e na disciplina por mim ministrada, ambos com título homônimo a este livro.
Os ensaios foram desenvolvidos a partir das pesquisas e dos debates acadêmicos sobre os mais diversos temas que orbitam o processo civil à luz da ordem constitucional, a respeito dos quais, com afinco, debruçaram-se aqueles que assinam cada um dos textos que integram este compêndio.
Todos os estudos, sem exceção, tiveram como meta pensar e repensar o processo a partir de problemas reais, com os quais se deparam os operadores do direito na prática forense, buscando respostas factíveis ou mesmo trazendo novas e importantes questões voltadas ao amadurecimento do pensamento jurídico e da realização do Direito. Este, a meu ver, deve ser o propósito de todos aqueles que se dedicam ao estudo do processo: a produção científica que se proponha, a partir do mergulho teórico e da reflexão a respeito das decisões judiciais relativas a cada um dos temas ou a temas correlatos, a alcançar soluções concretas para os problemas reais da vida em sociedade, muito especialmente do ponto de vista dos conflitos que dela emergem e que aparecem, vivíssimos, no processo.
ORGANIZADOR
AUTORES
APRESENTAÇÃO
NOTA À PRIMEIRA EDIÇÃO
CAPÍTULO 1
Adilson Cunha Silva
O FENÔMENO DO PANPRINCIPIOLOGISMO NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL E SEUS REFLEXOS NA FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS
Introdução
1 Do principiologismo ao panprincipiologismo
2 O panprincipialismo, a degeneração da dimensão principiológica no processo civil e os perigos do abuso no uso dos princípios a partir de fundamentações genéricas das decisões judiciais
Consideraçoes finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 2
Áldrin Henrique de Castro Rodrigues
PONDERAÇÕES SOBRE A (IN)TANGIBILIDADE DO CORPO OS JULGAMENTOS PROFERIDOS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Introdução
1 Breves considerações sobre poderes e limites da atuação do juiz
2 A (in)tangibilidade do corpo à luz da constituição da república brasileira
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 3
Alessandra Garcia Marques
A FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS SEGUNDO O STF E O STJ: OS DESAFIOS DA INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS SOBRE A FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS
Introdução
1 A fundamentação da decisão judicial no código de processo civil brasileiro
2 O CPC de 2015 e a opção de abraçar teorias que repercutem sobre a fundamentação da decisão judicial
3 A interpretação do STF e o STJ acerca da fundamentação da decisão judicial
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 4
Andréa Abrahão Costa
Gabriela Damião Cavalli
Paulo Osório Gomes Rocha
Daniel Marcos Moreira dos Santos
MEDIDAS ATÍPICAS NA EXECUÇÃO DE ALIMENTOS E O CRITÉRIO DA SUBSIDIARIEDADE: BREVES APONTAMENTOS SOBRE DECISÕES DO TJDFT E DO TJGO NOS ANOS DE 2020 E 2021
Introdução
1 O direito à execução e o artigo 139, IV, do Código de Processo Civil de 2015
2 O adimplemento da obrigação alimentar na ordem processual-constitucional
3 A cláusula geral executiva do art. 139, IV, do CPC e a relevância da fixação de critérios objetivos e limitadores para sua concretização
4 Admissibilidade da atenuação do critério da subsidiariedade para aplicação das medidas executivas atípicas na execução de alimentos
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 5
Andrews Meira Pereira
JURISPRUDÊNCIA DEFENSIVA, INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO E OS AVANÇOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015
Introdução
1 Inafastabilidade da jurisdição
1.1 Impossibilidade de limitação do direito de ação
1.2 Acesso à ordem jurídica justa
2 Antagonismo entre formalismo excessivo e formalismo-valorativo
3 Exemplos do código de processo civil de 2015108
3.1 Art. 218, §4º e art. 1.024, §5º: interposição do recurso antes do início do prazo
3.2 Primazia do julgamento do mérito recursal
3.3 Comprovação do feriado local
3.4 Prequestionamento
3.5 Reexame de fatos
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 6
Bruno Yudi Soares Koga
CONVENÇÕES PROCESSUAIS ATÍPICAS E A LGPD
Introdução
1 Convenção processual atípica e autonomia da vontade
2 A relação conflituosa da convenção processual atípica no direito do trabalho e no direito do consumidor
3 Esboço para uma adequação das convenções processuais atípicas à LGPD
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 7
Cimara Araujo
A COISA JULGADA NAS AÇÕES COLETIVAS FINALIZADAS POR AUTOCOMPOSIÇÃO COM A VISÃO DAS PROPOSIÇÕES DE ALTERAÇÕES DA LEI DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PELO CONGRESSO NACIONAL
Introdução
1 A coisa julgada na ação coletiva
2 A autocomposição na ação coletiva
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 8
Dijeison Tiago Rios Nascimento
OS CONTORNOS TEÓRICOS DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO - ESTUDO DE CASO SOBRE O TEMPO MÉDIO DE TRÂMITE DE RECUSOS ESPECIAIS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NO ÂMBITO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Introdução
1 Princípio da razoável duração do processo no plano externo
2 Princípio da razoável duração do processo no plano interno
3 Critérios doutinários relacionados à razoável duração do processo
4 A razoável duração do process e o respeito ao contraditório e à ampla defesa
5 Responsabilidade do Estado por violação à razoável duração do processo
6 Atuação do Conselho Nacional de Justiça em busca de soluções para a morosidade da justiça
7 Pesquisa no âmbito do Superior Tribunal de Justiça
7.1 Tempo médio entre a protocolização do RESP e o trânsito em julgado na Primeira Turma
7.2 Tempo médio entre a protocolização do RESP e o trânsito em julgado na Segunda Turma
7.3 Correlação entre processos julgados e processos não conhecidos
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 9
Edson Barbosa de Miranda Netto
A MASSIFICAÇÃO DOS CONFLITOS E OS MICROSSISTEMAS DE DEMANDAS REPETITIVAS E DE PROCESSO COLETIVO: UMA ANÁLISE À LUZ DO ADVENTO DO CPC DE 2015
Introdução
1 A massificação dos conflitos na sociedade contemporânea e a garantia da tutela jurisdicional adequada
2 O microssistema de resolução de demandas repetitivas no CPC de 2015
3 O microssistema do processo coletivo após o advento do CPC de 2015
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 10
Fernanda Azevedo Lucena
Simone Lavôr do Rêgo Lobão
Wellington Romanhol
Alice Andrade Vaz Sampaio
A COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA POR ATOS CONCERTADOS ENTRE JUÍZES COMO INSTRUMENTO DE COMBATE À ADVOCACIA PREDATÓRIA
Introdução
1 O setor bancário e o código de defesa do consumidor: as práticas abusivas e fraudes como incremento da litigiosidade
2 Os contratos de empréstimo consignado e o consumidor idoso
3 Advocacia predatória
3.1 Medidas de combate à advocacia predatória
3.2 Cooperação Judiciária como mecanismo hábil no combate à advocacia predatória e na efetivação da razoável duração do processo
Considerações finais
Referências bibliográfica
CAPÍTULO 11
Fernando Natal Batista
A RELEVÂNCIA DA QUESTÃO FEDERAL COMO NOVO REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL: REFLEXÕES INICIAIS
Introdução
1 A redefinição do papel das cortes de vértice no atual microssistema de precedentes
2 A simbiose dos sistemas do Civil Law e da Common Law: a busca pela segurança jurídica
3 O novo paradigma: a EC 125/2022
3.1 Histórico e processo legislativo
3.2 Apontamentos iniciais sobre a Emenda Constitucional
4 O que é a “questão relevante”?
4.1 A objetivação dos recursos especiais no STJ: da migração do precedente de persuasão para o vinculante
5 A relevância da questão de direito federal no recurso especial: filtro obstativo de conhecimento ou instrumento de integração do microssistema de demandas repetitivas?
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 12
Fernando Pessoa de Aquino Filho
DEVER DE FUNDAMENTAÇÃO ANALÍTICA COMO REFLEXO DO PRINCÍPIO DA COLABORAÇÃO: ÔNUS EXCLUSIVO DO MAGISTRADO?
Introdução
1 Por que um processo civil que exige fundamentação analítica das decisões?
2 O dever de alegação analítica das partes: o outro lado do princípio da colaboração
3 O vício da ementização: o fomento de uma cultura de respeito ao Stare Decisis começa na atuação das partes
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 13
George Barroso de Moraes
O NEOPROCESSUALISMO E OS SEUS EFEITOS NO ÂMBITO DO PODER JUDICIÁRIO: A MUTAÇÃO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
Introdução
1 A constitucionalização do direito e os seus efeitos na seara processual
2 O surgimento do neoprocessualismo
3 O princípio da inasfatabilidade da jurisdição como instrumento de garantias constitucionais
4 A sintonia de concepções do neoprocessualismo e do garantismo
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 14
Graziela Lodi
MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO: COMO VIAS PARA O ACESSO À JUSTIÇA
Introdução
1 Do direito ao acesso à justiça
1.1 Retrospecto do direito ao acesso à justiça no Brasil
2 A conciliação e mediação como formas de “acesso à justiça”
2.1 Histórico dos institutos da conciliação e mediação no Brasil
2.2 Conciliação e mediação no Código de Processo Civil de 2015
2.2.1 Princípios da Conciliação e Mediação
2.2.2 Dos conciliadores e mediadores
2.2.3 Conciliação e Mediação em âmbito administrativo
2.3 Acesso à justiça por meio da conciliação e mediação
2.4 Conciliação e mediação: limites na consecução de direitos
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 15
João Eduardo Lopes Queiroz
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA HETEROCOMPOSIÇÃO EXTRAJUDICIAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ATRAVÉS DA ARBITRAGEM
Introdução
1 Histórico e evolução da arbitragem na administração pública
1.1 Litígios decorrentes de relações com o Poder Público onde não houve lei autorizativa permitindo a realização da Arbitragem: Caso Minas x Werneck
1.2 Litígios decorrentes de relações com o Poder Público onde há lei autorizativa permitindo a realização da Arbitragem: o sempre citado Caso Lage
1.3 Litígios decorrentes de relações com o Poder Público vinculando a resolução de conflitos através da Arbitragem: A evolução das posições do Tribunal de Contas da União e do Superior Tribunal de Justiça
2 Mitigação do regime jurídico-administrativo para a viabilidade da arbitragem nas relações envolvendo o poder público
3 Posições doutrinárias sobre a possibilidade de arbitragem nas relações jurídicas administrativas
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 16
João Victor Esteves Meirelles
DA APLICABILIDADE DO ART. 473 DO CPC AOS LAUDOS PERICIAIS CRIMINAIS
Introdução
1 O laudo pericial e as divergências entre CPP e CPC com relação aos seus requisitos de validade
2 Da aplicabilidade dos regramentos do CPC aos processos criminais
3 Da necessidade de aplicação do art. 473 do CPC aos procedimentos criminais
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 17
José Carlos Teixeira Torres Júnior
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: O QUE A TEORIA DOS SISTEMAS COMPLEXOS TEM A DIZER SOBRE O ART. 8º DO CPC?
Introdução
1 Visão geral da teoria dos sistemas de luhmann
2 O subsistema do direito
3 O conteúdo da dignidade da pessoa humana
4 A “lente” da dignidade da pessoa humana (consequências hermenêuticas)
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 18
José Maciel Sousa Chaves
A VOLTA DA EXTEMPORANEIDADE NO PROCESSO CIVIL DIANTE DA SISTEMÁTICA PREVISTA NOS ARTIGOS 334 E 335 DO CPC
Introdução
1 Antes de contestar é obrigatório tentar conciliar
1.1 Conflito x litígio
1.2 O procedimento previsto no Código
2 Citação: alteração do conceito do art. 240 ou imprecisão do caput do art. 334 do CPC?
2.1 A formação da relação jurídica processual
3 Segurança jurídica e proteção da confiança nas normas procedimentais
4 A extemporaneidade e as razões de sua derrocada
4.1 Aspecto teleológico da norma introduzida
4.2 A contestação prematura apresentada antes da realização de audiência de conciliação ou mediação
4.2.1 Sob o prisma do autor
4.2.2 Sob a ótica do réu
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 19
Linneker Belinni Jovino Maia
A CONCRETIZAÇÃO DA GARANTIA CONSTITUCIONAL DO ACESSO À JUSTIÇA ATRAVÉS DO PROCESSO COLETIVO
Introdução
1 A garantia constitucional ao acesso à justiça
2 Obstáculos ao acesso à justiça
3 Os direitos transindividuais e individuais homogêneos
4 Os benefícios do processo coletivo ao acesso à justiça
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 20
Lucia Maria Teixeira Ferreira
LEGITIMIDADE ATIVA PARA AS AÇÕES COLETIVAS
Introdução
1 O processo coletivo
1.1 Breve histórico da legislação infraconstitucional sobre a tutela coletiva
2 Legitimidade ativa nas ações civis públicas
2.1 Qual é o tipo de legitimação processual que têm os legitimados para as Ações Civis Públicas?
2.2 Polêmicas na legitimação para a tutela de interesses individuais homogêneos
2.3 Os limites territoriais da coisa julgada nas Ações Civis Públicas
3 Entre a litigiosidade e a consensualidade: as opções dos legitimados para a tutela coletiva
3.1 Compromisso de Ajustamento de Conduta
3.2 Divergências quanto à natureza jurídica do Compromisso de Ajustamento de Conduta
3.3 O fomento à atuação resolutiva: problema ou solução?
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 21
Luiz Rodrigues Wambier
João Sérgio dos Santos Soares Pereira
VEDAÇÃO À PROVA ILÍCITA NO PROCESSO CIVIL CONTEMPORÂNEO
Introdução
1 A prova na contemporaneidade
2 As provas vedadas: contexto, relação com as garantias constitucionais e efeitos
3 A prova ilícita no processo civil
3.1 O método operativo da proporcionalidade em sede probatória
3.2 A teoria dos frutos da árvore envenenada e suas consequências aplicativas: o cotejo entre os incisos XII e LVI do art. 5º da CF/88 e a prova emprestada
4 Estudo de caso
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 22
Luiz Rodrigues Wambier
Regiane França Liblik
FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO DIREITO DAS FAMÍLIAS
Introdução
1 O acesso à “ordem jurídica justa” no direito das famílias
2 A sessão de mediação no tratamento adequado do conflito familiar
3 Os princípios norteadores da mediação e a atuação dos mediadores
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 23
Marcus Flávio Horta Caldeira
JURISPRUDÊNCIA DEFENSIVA NO ÂMBITO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: ANTES E APÓS O CPC DE 2015
Introdução
1 O que se entende por “jurisprudência defensiva” no âmbito do STJ
2 A “jurisprudência defensiva” do STJ antes do CPC/2015
2.1 Comprovação de feriado local
2.2 Exigência de ratificação de recurso especial já interposto, quando do julgamento de embargos de declaração pendente/ a intempestividade do “recurso prematuro”
2.3 Recurso especial taxado de “inexistente” por ausência de assinatura do advogado
2.4 A impossibilidade de juntada posterior de procuração em sede de recurso especial: mais uma hipótese de recurso tido por “inexistente”
2.5 Exigências jurisprudenciais exageradas quanto ao preenchimento da guia de recolhimento do preparo recursal e impossibilidade de correção
2.6 Não conhecimento de recurso especial quando o carimbo do protocolo do recurso esteja “ilegível”
2.7 Outras hipóteses de “jurisprudência defensiva” no STJ
3 O CPC de 2015, seu combate à “jurisprudência defensiva” e a jurisprudência do STJ após a vigência do novo código
3.1 “Cláusulas gerais” do CPC/2015 que combatem a “jurisprudência defensiva”
3.2 “Regras casuísticas” do CPC/2015 que combatem a “jurisprudência defensiva”
3.2.1 Art. 218, § 4º e 1024, §§ 4º e 5º, do CPC/2015 – enfrentamento do problema do chamado “recurso prematura” e necessidade de “ratificação” do recurso na pendência de embargos de declaração
3.2.2 Art. 76, §§ 1º e 2º, do CPC/2015 – enfrentamento do problema do chamado “recurso inexistente” por ausência de procuração nas instâncias excepcionais
3.2.3 Art. 1007, §§ 7º, do CPC/2015 – enfrentamento do problema do rigorismo excessivo no “preenchimento da(s) guia(s) de recolhimento do preparo” recursal
3.3 Outros pontos de “jurisprudência defensiva” e o posicionamento do STJ após o advento do novo CPC
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 24
Nauê Bernardo Pinheiro de Azevedo
O LITÍGIO CLIMÁTICO NO BRASIL E AS DEMANDAS ESTRUTURAIS
Introdução
1 Litígio climático no Brasil: um breve panorama
2 Os casos escolhidos e sua associação com os litígios e decisões estruturais
3 O desafio representado por decisões estruturais na esfera climática
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 25
Rafael Santos de Barros e Silva
RATIO DECIDENDI: CONCEITO, FUNÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E SUA UTILIZAÇÃO NA JUSRISPRUDÊNCIA BRASILEIRA
Introdução
1 Identificação da ratio decidendi
2 Como o Superior Tribunal de justiça se utiliza da ratio decidendi em sua jurisprudência
3 Um exemplo de mal aplicação do precedente, em razão da errônea identificação de sua ratio
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 26
Raimundo Nonato de Carvalho Reis Neto
A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO DE TESES EXAURIENTES NA SISTEMÁTICA DE JULGAMENTO DE CASOS REPETITIVOS
Introdução
1 O código de processo civil e a hibridização do sistema processual brasileiro
2 A sistemática de julgamento de casos repetitivos no Brasil: seleção de processos representativos da controvérsia, suspensão de casos idênticos, publicidade e contraditório
3 A importância de construção de teses exaurientes na sistemática de julgamento de casos repetitivos
4 Estudo de caso: o recurso extraordinário Nº 574.706-PR
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 27
Roberto da Silva Pinheiro
O MITO DA MOROSIDADE E A LITIGIOSIDADE DE MASSA
Introdução
1 O Fenômeno da massificação social no Brasil
2 Técnicas de repercussão coletiva em processos individuais
2.1 Técnicas de Uniformização da Jurisprudência
2.2 Técnicas de Causas-Modelo
3 Morosidade real ou fictícia?
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 28
Tagore Fróes de Castro
CONSIDERAÇÕES SOBRE A EPISTEMOLOGIA METODOLÓGICA DA COGNIÇÃO JURÍDICO-PROCESSUAL
Introdução
1 Primeira parte. apontamentos sobre a epistemologia dos parâmetros de estabelecimento da realidade processual
2 Segunda parte. estruturação da realidade processual
3 Terceira parte. Accountability
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 29
Thais Maria Riedel de Resende Zuba
CONFLITO ENTRE COISAS JULGADAS COLETIVA E INDIVIDUAL: CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO AUTOR INDIVIDUAL ACERCA DO AFORAMENTO DA LIDE COLETIVA
Introdução
1 Definições de direito individual e coletivo
2 Coisa julgada
2.1 Coisa julgada e eficácia da sentença
2.2 Coisa julgada no processo coletivo
3 Conflito de coisas julgadas
4 Conflito entre ação coletiva e individual – O Estudo do art. 104 do CDC
4.1 Configuração de coisa julgada em relação à demanda individual proposta antes da ação coletiva. Possibilidade de cumprimento da sentença coletiva e relativização da coisa julgada
Considerações finais
Referências bibliográficas
CAPÍTULO 30
Victor Costa Campelo
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 16 DA LEI DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA E A REPRESENTATIVIDADE ADEQUADA NO PROCESSO CIVIL COLETIVO
Introdução
1 Normas fundamentais da tutela coletiva
2 Inconstitucionalidade do art. 16 da lei de ação civil pública
2.1 Tema 1.075 da sistemática de Repercussão Geral do STF
2.2 Fundamentos da declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal
2.3 Posições contrárias à declaração de inconstitucionalidade
3 Representatividade adequada
Considerações finais
Referências bibliográficas