ISBN: 978-65-5959-196-1
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 204
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1ª Edição
DATA DE PUBLICAÇÃO: Dezembro / 2021
“Em termos gerais, o trabalho apresenta um avanço no campo da História do Direito Penal ao apresentar a coexistência na modernidade jurídica de um sistema de penas públicas baseadas no princípio da legalidade com a permanência de uma prática de punições privadas, em um momento em que o Estado passava a avocar o monopólio da jurisdição e do emprego da violência. Portanto, ultrapassa do objetivo primeiro e aparente de narrar como a lei e os juristas brasileiros encaravam tal fenômeno para discutir, em linhas mais amplas, a efetiva configuração do direito penal moderno a despeito de mitologias jurídicas (P. Grossi)”
SOBRE O AUTOR
AGRADECIMENTOS
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
SOB “A PERPÉTUA VIGILÂNCIA DOS FEITORES E ADMINISTRADORES OU SENHORES [...]. MAS ESTA VIGILÂNCIA SERIA ILUSÓRIA SEM OS CASTIGOS”: PATRIARCADO, DISCIPLINA E PUNIÇÃO AOS ESCRAVOS
1.1 A punição como prerrogativa de senhores: jurisdição privada e exercício do direito de castigar
1.2 Castigos físicos e disciplina de trabalho: existirá limites ao ferro e ao açoite?
1.3 As Câmaras Municipais: Posturas e regramentos locais na repressão criminal dos escravos
1.4 Os Códigos de Posturas Municipais na regulação penal das condutas dos escravos
CAPÍTULO 2
“ESTA MANCHA NEGRA [...] ESTENDEU-SE À LEGISLAÇÃO”: DIREITO PENAL, ESCRAVIDÃO E O DUPLO NÍVEL DE LEGALIDADE
2.1 O status jurídico do escravo na Constituição de 1824 e sua implicação na codificação criminal
2.2 Um Código liberal para conservadores: O Código Criminal de 1830
2.3 Punição escrava e duplo nível de legalidade
2.4 Os açoites como pena pública aos escravos
2.5 Demandas por repressão e controle escravo e a consolidação do duplo nível de legalidade no Brasil oitocentista: o crime de insurreição e a lei nº 4 de 10 de junho de 1835
CAPÍTULO 3
“QUE SEJA MODERADO, E QUE EM QUALIDADE NÃO SEJA CONTRÁRIO ÁS LEIS EM VIGOR”: A DOUTRINA CRIMINAL DOS CASTIGOS ESCRAVISTAS
3.1 Pena e castigo: alguns apontamentos
3.2 A excludente de ilicitude do art. 14, § 6º do Código Criminal de 1830
3.3 A doutrina dos penalistas sobre os castigos físicos e o art. 14, § 6º
3.4 Jeremy Bentham e o poder doméstico
3.5 Castigos escravistas para ventres livres: liberdades precárias
3.6 As leis do império e o império das leis: a crise da escravidão entra no campo criminal
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Fontes
Manuais de agricultura
Tratados de economia cristã
Legislação Nacional e documentos do parlamento
Posturas Municipais
Legislação internacional
Doutrina jurídica
Obras
Bibliografia