ISBN: 978-65-5959-076-6
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 372
NÚMERO DA EDIÇÃO:
DATA DE PUBLICAÇÃO: Agosto/2021
Esta obra foca no estudo da resolução de conflitos ambientais e tem por objetivo estabelecer critérios jurídicos para demarcar o espaço do consenso e de liberdade das partes, delimitar a zona do inegociável e o lugar da intervenção judicial nas disputas e nos acordos em direito ambiental. O livro aborda duas grandes tendências que influenciam todos os ramos jurídicos: de um lado, a coletivização e ecologização do Direito, de outro, o desenvolvimento de meios alternativos de resolução de disputas e do sistema de justiça multiportas. Com base em estudo de casos e do direito comparado, o autor apresenta as possibilidades e os limites dos acordos em direito ambiental, a evolução dos mecanismos colaborativos, a esfera do inegociável e o espaço do controle judicial. Assim, os dissensos relacionados a crises ambientais e climáticas encontram um caminho institucional para resolução proporcional, proba, racional e intertemporal.
CONSELHOS COLEÇÃO PUC/RS
SOBRE O AUTOR
APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO
APRESENTAÇÃO DA OBRA
LISTA DE ABREVIATURAS
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
OS CONFLITOS JURÍDICOS: EVOLUÇÃO E MEIOS DE RESOLUÇÃO
1 Conflitos, sociedade e democracia
2 Evolução dos conflitos de interesse: do bilateral ao multilateral; do individual ao difuso; do intrageracional ao intergeracional; do antropocêntrico ao ecocêntrico
2.1 O paradigma racionalista e individualista do Direito, do processo e da resolução de conflitos
2.2 O conceito clássico (carneluttiano) de lide
2.3 Coletivização dos conflitos: o processo civil tradicional e os meios convencionais de resolução encontram seus limites
2.4 Os conflitos ambientais: para além das gerações presentes e do antropocentrismo60
3 Mecanismos de resolução de conflitos: do litígio ao acordo
3.1 A crise do processo judicial adversarial: o desenvolvimento dos meios alternativos de solução de conflitos, o movimento da justiça multiportas e o design de sistema de disputas
3.2 Panorama das classificações e espécies de mecanismos de resolução de conflitos
3.3 A abordagem crítica ao desenvolvimento dos meios alternativos e consensuais de resolução de disputas
3.4 A Administração Pública cooperativa e a consolidação dos meios consensuais de resolução de conflitos no direito público
3.5 A consensualidade na aplicação do direito e as disputas ambientais
CAPÍTULO 2
TEORIA DOS CONFLITOS JURÍDICOS AMBIENTAIS
1 O movimento ambientalista, a relativização do antropocentrismo e a ecologização do Direito: novos valores, novas titularidades e novos conflitos
2 Conceito de conflito ambiental: uma proposta
3 Heterogeneidade e tipos de conflitos ambientais
4 Os caminhos e descaminhos na resolução de conflitos ambientais
4.1 O paradigma adversarial e da maximização de interesses individuais
4.2 Um outro jogo é possível: o paradigma da cooperatividade e da sustentabilidade
CAPÍTULO 3
RESOLUÇÃO CONSENSUAL DE CONFLITOS AMBIENTAIS: POSSIBILIDADES E LIMITES
1 Desenvolvimento dos mecanismos consensuais de resolução de conflitos ambientais
2 Possibilidades e limites dos meios consensuais de resolução de disputas ambientais
3 O espaço inegociável nos acordos ambientais
3.1 Inegociabilidade material
3.1.1 Cumprimento das determinações constitucionais e legais
3.1.2 A indisponibilidade do núcleo essencial dos direitos fundamentais
3.1.3 As externalidades do conflito ambiental
3.1.4 O tempo do acordo e os princípios da prevenção e da precaução
3.1.5 Consideração dos interesses das gerações presentes e futuras e do ambiente não humano
3.2 Inegociabilidade procedimental
3.2.1 O direito à participação: a definição das partes nos conflitos ambientais e o problema da representação processual
3.2.2 O princípio da isonomia e o equilíbrio de poderes entre os participantes
3.2.3 Imparcialidade e impessoalidade na condução do acordo
3.2.4 A transparência do acordo: os limites da confidencialidade das negociações ambientais
CAPÍTULO 4
CONSENSOS AMBIENTAIS PERANTE O JUDICIÁRIO
1 Controle judicial do acordo ambiental: a supervisão dos limites do inegociável
2 Acordo ambiental em juízo
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS