Quando o Judiciário já não basta e o conflito ameaça afundar ainda mais as empresas em crise, sobretudo em um cenário de instabilidade econômica, é hora de perguntar: a mediação pode ser o caminho para uma recuperação judicial mais célere e eficiente? Neste livro, a autora analisa, a partir de um estudo de caso complexo, como a mediação pode transformar a lógica da recuperação judicial. Em vez de litígios prolongados e soluções impostas, acordos construídos e relações restabelecidas por meio do diálogo estruturado. Com base em fundamentos jurídicos e observações práticas, a obra revela as potencialidades e os desafios da mediação quando inserida nessa seara, convidando o leitor a repensar os limites do processo tradicional e explorar esse mecanismo consensual e inovador de resolução de conflitos. Ideal para profissionais do Direito, empresários, administradores judiciais, estudantes e todos aqueles que buscam novas formas de enfrentar a crise empresarial com inteligência e estratégia. Mais que uma leitura técnica – uma proposta transformadora

SOBRE A AUTORA
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 – O MÉTODO DA PESQUISA
1.1 Abordagem metodológica
1.2 Caracterização do campo
1.3 Coleta de dados

CAPÍTULO 2 – A RECUPERAÇÃO JUDICIAL
2.1 As crises na empresa
2.2 Aspectos relevantes acerca da recuperação judicial
2.3 Fases da recuperação judicial
2.4 Órgãos importantes da recuperação judicial
2.5 A importância do plano de recuperação judicial
2.6 Consolidação processual e substancial

CAPÍTULO 3 – A MEDIAÇÃO E A PARTICULARIDADE DO CONFLITO NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
3.1 Os usos da teoria do conflito nos recortes da recuperação judicial
3.1.1 As Peculiaridades do Conflito na Recuperação Judicial
3.2 Mediação: aspectos relevantes
3.2.1 Mediação Multipartes

CAPÍTULO 4 – A APLICAÇÃO DA MEDIAÇÃO NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
4.1 O percurso normativo da mediação na recuperação judicial
4.2 A pandemia do covid-19 como estímulo para a utilização da mediação no processo de recuperação judicial
4.3 A mediação diante da reforma da lei n. 11.101/05
4.4 A autonomia privada na lei n. 11.101/05: uma porta para mediar a celebração de negócio jurídico processual na recuperação judicial
4.5 A mediação como forma de aproximar credores do devedor

CAPÍTULO 5 – ANÁLISE DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DO GRUPO VIPANE
5.1 Do grupo Vipane
5.2 Por que o grupo Vipane pediu recuperação judicial
5.3 Os credores do grupo Vipane
5.4 Aspectos procedimentais da recuperação judicial do grupo
5.5 A nomeação de ofício da mediadora: uma ruptura com as garantias constitucionais das partes
5.6 A atuação da mediadora na recuperação judicial do grupo Vipane
5.7 As finalidades de inserir a mediação nos processos de recuperação judicial
5.8 O plano de recuperação judicial da Vipane
5.8.1 A inserção da cláusula de mediação no plano de recuperação judicial do grupo Vipane
5.8.2 A aplicação da mediação como ferramenta para a celebração de negócio jurídico processual no processo da Vipane
5.9 O recurso dos credores
5.10 Resultados e discussões
5.10.1 Da compatibilidade do processo de mediação com o processo de recuperação judicial
5.10.2 Os desafios e potencialidades inerentes à mediação quando inserida no processo de recuperação judicial

CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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