ISBN: 9786555260984
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 142
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1ª Edição
DATA DE PUBLICAÇÃO: Janeiro/2021
Sinopse
Este livro tem como foco o dilema normativo dos infoproletariados, uma nova classe trabalhadora submetida ao uso constante da tecnologia da informação, na intenção de investigar a ineficácia da regulação pública diante das transformações espaço-temporal da quarta revolução industrial. O principal debate cinge nas modificações no tempo e espaço das condições de trabalho dos infoproletariados, indicando itens omissivos da legislação. Investiga-se também a moderna jornada de trabalho dos infoproletariados e o direito à desconexão na era digital.
Por fim, apreende-se o impacto das redes sociais sobre o entendimento da jurisprudência trabalhista, ante a obsolescência legislativa sobre o poder empregatício virtual. A obra adotará um estudo interdisciplinar com a Sociologia do Trabalho, como também uma aproximação teórica de dois subsistemas jurídicos: Direito do Trabalho e o Direito Digital.
Tópicos abordados no livro Infoproletariados:
Indústria 4.0
Uberização
Jornada de trabalho
Redes sociais
CAPÍTULO 1
Introdução
CAPÍTULO 2
Fundamentos teóricos sobre as transformações revolucionárias no mundo do trabalho
2.1 As duas ondas civilizatórias e a emergência do Direito do Trabalho
2.2 As transformações pós-fordistas na Terceira Revolução
2.3 A (r)evolução da cadeia produtiva na indústria 4.0
2.4 Trabalho e plataformas digitais: vínculo de emprego ou fuga regulatória?
CAPÍTULO 3
A moderna jornada de trabalho dos infoproletariados
3.1 O flexitempo e a despadronização da jornada pelo “empregador-nuvem”
3.2 Direito à desconexão no teletrabalho (home office)
3.3 Desafios para regulação do tempo de trabalho no gig economy
CAPÍTULO 4
As reformulações do poder empregatício nas redes sociais
4.1 Direito à privacidade e proteção dos dados pessoais do infoproletariado
4.2 As expressões jurisprudenciais do poder empregatício nas redes sociais
4.3 Ciberregulamentação laboral como regras disciplinares
4.4 Expansão ou morte? O futuro do Direito do Trabalho
CAPÍTULO 5
Considerações finais
REFERÊNCIAS