Inspirado pelas lições de Carlos Fernández Sessarego, todo indivíduo impulsiona sua existência na direção da concretização de um projeto de vida, construindo-se cotidianamente em torno daquilo que lhe confere sentido e valor. Mas se todo projeto de vida somente é autêntico quando constituído pelo exercício personalíssimo da liberdade ontológica da pessoa humana, como atribuir referida autenticidade à condução da vida futura, no caso da pessoa com deficiência intelectual? À luz do arcabouço normativo inaugurado pela convenção de Nova York e da Lei Brasileira de Inclusão, inspirados pelo movimento de vida independente, substituiu-se o princípio do paternalismo pelo princípio da autonomia, inaugurando assim um sistema de apoio, no lugar da sumária substituição de vontade da pessoa com deficiência. Dentro desse contexto, o presente livro tem por objetivo demonstrar que para constituição do autêntico projeto de vida da pessoa com deficiência intelectual, essa autonomia deve ser compreendida como um processo compartilhado, sustentado no reconhecimento do outro, conforme a perspectiva hegeliana, e capaz de dar origem ao que se denominará como “projeto de vida estendido
Editora: Editora Thoth
Categorias: Direito Civil

Tags:

#Autonomia Relacional, #Machado de Assis, #Regime das Incapacidades

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ISBN: 978-65-5113-283-4

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 222

NÚMERO DA EDIÇÃO: 1

DATA DE PUBLICAÇÃO: 19/09/2025

Inspirado pelas lições de Carlos Fernández Sessarego, todo indivíduo impulsiona sua existência na direção da concretização de um projeto de vida, construindo-se cotidianamente em torno daquilo que lhe confere sentido e valor. Mas se todo projeto de vida somente é autêntico quando constituído pelo exercício personalíssimo da liberdade ontológica da pessoa humana, como atribuir referida autenticidade à condução da vida futura, no caso da pessoa com deficiência intelectual? À luz do arcabouço normativo inaugurado pela convenção de Nova York e da Lei Brasileira de Inclusão, inspirados pelo movimento de vida independente, substituiu-se o princípio do paternalismo pelo princípio da autonomia, inaugurando assim um sistema de apoio, no lugar da sumária substituição de vontade da pessoa com deficiência. Dentro desse contexto, o presente livro tem por objetivo demonstrar que para constituição do autêntico projeto de vida da pessoa com deficiência intelectual, essa autonomia deve ser compreendida como um processo compartilhado, sustentado no reconhecimento do outro, conforme a perspectiva hegeliana, e capaz de dar origem ao que se denominará como “projeto de vida estendido
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 – A REVISÃO CRÍTICA DA BIOGRAFIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
1.1 Da literatura para o direito: um contributo à biografia da pessoa com deficiência a partir da crônica O Alienista de Machado de Assis
 1.1.1 O Modelo da Prescindência
 1.1.2 O Modelo Médico ou Reabilitador
 1.1.3 O Modelo Social
1.2 A “biografia do homem”: um contexto excludente da pessoa com deficiência
1.3 O princípio do paternalismo e o regime das incapacidades

CAPÍTULO 2 – A AUTONOMIA RELACIONAL: A CHAVE DE LEITURA DO PROJETO DE VIDA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
2.1 O projeto de vida da pessoa com deficiência a partir do conto Teoria do Medalhão de Machado de Assis: um projeto inautêntico?
2.2 Fundamentos do princípio da autonomia: da autonomia individual à autonomia relacional
2.3 A autonomia relacional da pessoa com deficiência e o movimento de vida independente: seu acolhimento nos textos legislativos

CAPÍTULO 3 – A AFIRMAÇÃO DO PROJETO DE VIDA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
3.1 A filosofia existencialista: o ponto de partida do projeto de vida
3.2 Projeto de vida: uma lição de Carlos Fernández Sessarego
3.3 O projeto de vida estendido da pessoa com deficiência intelectual a partir do conto O Espelho de Machado de Assis
 3.3.1 O Espelho do projeto de vida da pessoa com deficiência intelectual: um direito humano fundamental
 3.3.2 O projeto de vida estendido da pessoa com deficiência intelectual e a autonomia relacional

CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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