ISBN: 978-65-5959-283-8
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 277
NÚMERO DA EDIÇÃO:
DATA DE PUBLICAÇÃO: Maio/2022
Para fundamentar uma resposta, o trabalho parte da explicitação dos fundamentos da responsabilidade civil, da apresentação da compreensão mais atual sobre a responsabilidade parental, para, após apresentar estudos doutrinários e identificar decisões judiciais, concluir equilibradamente pela afirmação da possibilidade indenizatória. Tal conclusão é assentada do dever de cuidado, obrigação fundada na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente, que não se confunde com falta de afeto, e requer demonstração da conduta, dano e nexo causal, dependendo, portanto, de exame em cada caso concreto.
ORGANIZADORAS
REVISORA
AUTORES
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
HOMENAGEM
CAPÍTULO 1
Ana Flavia Vendrame Pereira
Cláudia Maria Tagata
A POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL DECORRENTE DO ABANDONO AFETIVO
Introdução
1 Responsabilidade civil
2 Responsabilidade parental: direitos dos filhos e deveres dos pais
3 Aplicabilidade de danos morais por abandono afetivo
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 2
Maria Aparecida Piveta Carrato
Natalia Faria Gonçalves
A PROVA DA FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA
Introdução
1 O corpus: resumo do caso
2 Filiação socioafetiva
2.1 Princípios da filiação socioafetiva
2.2 Posse do estado de filho
2.3 Normatização da socioafetividade
3 Provas admitidas pelos tribunais brasileiros para o reconhecimento da socioafetividade
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 3
Alessandra Cristina Furlan
Luiz Gustavo Tiroli
A RESPONSABILIDADE CIVIL POR VIOLAÇÃO DOS DEVERES JURÍDICOS EXISTENCIAIS NAS RELAÇÕES CONJUGAIS E CONVIVENCIAIS
Introdução
1 A responsabilidade civil no âmbito familiarista: elementos históricos e institucionais
2 A responsabilidade civil por inobservância dos deveres conjugais e convivenciais no direito estrangeiro
3 A responsabilidade civil pela violação dos deveres pessoais e existenciais entre cônjuges e companheiros na doutrina brasileira
4 A responsabilidade civil pela violação dos deveres pessoais e existenciais entre cônjuges e companheiros nos tribunais brasileiros
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 4
Rita de Cássia Tarifa Resquetti Espolador
Stéphany Freiberger Gonzales
AUTONOMIA EXISTENCIAL E O DIREITO DE FAMÍLIA
Introdução
1 Tutela jurídica e autonomia no direito de família
2 Autonomia existencial e o princípio da solidariedade familiar
3 Negócios jurídicos existenciais no direito de família
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 5
Daniela Braga Paiano
Tainara Nascimento Padilha
DA POSSIBILIDADE JURÍDICA DA ADOÇÃO CONJUNTA POR CASAIS HOMOSSEXUAIS
Introdução
1 A amplitude do conceito de família na contemporaneidade e a importância conferida ao afeto nas relações familiares
2 Inexistência de legislação específica que trate das uniões homoafetivas e o preconceito enfrentado pelos casais
3 O reconhecimento da família homoafetiva como entidade familiar e a possibilidade jurídica da adoção conjunta pelos casais
4 A realidade social das uniões homoafetivas no ordenamento jurídico brasileiro e a atuação jurisdicional na tutela de direitos das minorias
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 6
Isabela Nabas Schiavon
Ivana Nobre Bertolazo
DIREITO AO CONHECIMENTO DA ORIGEM GENÉTICA VERSUS DIREITO AO ANONIMATO DO DOADOR: UMA PERSPECTIVA SOBRE A TRANSFORMAÇÃO DA FAMÍLIA
1 A transformação da família enquanto instituição
2 Filiação resultante da reprodução humana assistida
3 Direito ao conhecimento da origem genética versus direito ao anonimato do doador do material genético
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 7
Bianca da Rosa Bittencourt
Matheus Filipe de Queiroz
NEGÓCIO JURÍDICO NO ÂMBITO FAMILIAR: UMA ABORDAGEM DO CONTRATO DE NAMORO COMO FERRAMENTA DE PROTEÇÃO PATRIMONIAL
Introdução
1 Contratos
1.1 O negócio jurídico
1.2 Aspectos principiológicos: uma análise da boa-fé e da autonomia privada
1.3 Contratualização no direito de família
2 Contrato de namoro
2.1 Objetivos e desdobramentos do contrato de namoro
2.2 Reflexos patrimoniais do contrato de namoro
2.3 Crescimento dessa relação contratual em um contexto pandêmico
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 8
Adelino Borges Ferreira Filho
Gisele Barbosa Dmenjon Borges Ferreira
O DANO EXISTENCIAL NOS CASOS DE ABANDONO AFETIVO
Introdução
1 A evolução da teoria da responsabilidade civil
1.1 Danos extrapatrimoniais
1.2 Novos danos
2 Dano existencial
2.1 Extensão do dano
2.2 (Ir) reparabilidade do dano existencial
3 O abandono afetivo
3.1 O princípio da dignidade da pessoa humana
3.2 O princípio da afetividade
4.1 A tutela dos interesses do lesado
4.2 A compensação pelo dano
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 9
Maria Antônia Gonçalves
Mateus Panzeri Fasol
O DIREITO DE FAMÍLIA E O DANO MORAL: A RESPONSABILIDADE CIVIL POR ABANDONO PARENTAL
Introdução
1 O direito de família
1.1 O conceito de direito de família
1.2 Breve histórico do direito de família
1.2.1 Direito de Família no Código Civil de 1916
1.2.2 Direito de Família no Código Civil de 2002
2 O dano moral
2.1 Conceito de dano moral
2.2 Dano moral no ordenamento jurídico brasileiro: análise jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça
3 Abandono afetivo parental
3.1 Conceito de abandono afetivo parental
3.2 Abandono parental no Brasil
3.3 A judicialização do afeto
4 A responsabilidade civil no abandono afetivo parental
4.1 O dever de indenizar do ausente
4.2 Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: análise de casos práticos
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 10
Beatriz Scherpinski Fernandes
Juliana Kiyosen Nakayama
O DIVÓRCIO IMPOSITIVO COMO GARANTIA DA AUTONOMIA PRIVADA
Introdução
1 O divórcio como um direito potestativo
2 O divórcio impositivo no Brasil
3 A autonomia privada, o direito das famílias e o divórcio
4 O divórcio impositivo como garantia da autonomia privada
Considerações finais
Referências
CAPÍTULO 11
Márcia Teshima
Natália Rossigalli Déo
PATERNIDADE SOCIOAFETIVA: A POSSE DO ESTADO DE FILHO COMO PROVA DA FILIAÇÃO
Introdução
1 A evolução histórica do instituto familiar e da filiação no ordenamento jurídico brasileiro
1.1 A família pré-constituição federal de 1988
1.2 A família pós Constituição Federal de 1988
2 A afetividade como principal critério da relação familiar
3 A paternidade socioafetiva
4 A posse do estado de filho como prova da filiação
Considerações finais
Referências