ISBN: 9786555262650
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 276
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1ª Edição
DATA DE PUBLICAÇÃO: Julho/2021
A ergonomia é fundamental nas áreas preventivas e periciais pela detecção e eliminação dos riscos, adequando o ambiente laboral ao trabalhador e fundamentando as bases técnico-legais nos litígios trabalhistas decorrentes dos sinistros laborais, como o acidente do trabalho e as doenças ocupacionais.
Porém, a sua efetividade pode ser aumentada quando consideradas as particularidades do ambiente laboral, visto que nem os trabalhadores não são iguais entre si, nem os agentes ambientais são grandezas absolutas, equivalentes, agindo isoladamente.
Os trabalhadores não iguais quanto à altura, peso, sexo, idade, funcionamento físico e mental, predisposições ao adoecimento, necessidades especiais, intercorrências como gravidez, doença, convalescença. Os agentes ambientais também apresentam diferentes dimensões decorrentes de aspectos como a sua caracterização legal, suas relações entre si, com o trabalho e com o trabalhador, sua intensidade, grau de dificuldade de manejo específico de cada um.
Além dos agentes "riscos" existem os agentes "chances", geradores de efeitos positivos, não menos importantes do que os "riscos", de modo que ignorá-los seria como adotar uma postura apenas reativa, "como que sempre chegando atrasado", transformando o foco da avaliação ergonômica na detecção de um prejuízo já efetivado, ou ainda, seria como abordar a economia de uma empresa com base apenas em seus elementos geradores de prejuízo, sem considerar os elementos geradores de ganhos (lucros).
O que você encontra em "Ergonomia Integral - Adaptação do trabalho "à pessoa":
Como e quando fazer uma Análise Ergonômica do Trabalho?
Quais as ferramentas ergonômicas a serem usadas, como interpretar, aplicar e utilizar os seus resultados em uma intervenção ergonômica?
Os riscos detectados por uma Análise Ergonômica de um posto de trabalho são sempre reais e estão presentes para todos os trabalhadores desse posto de trabalho avaliado?
A ausência de riscos ergonômicos assegurada por uma Análise Ergonômica do trabalho é sempre confiável para todos os trabalhadores desse posto de trabalho avaliado?
O que é um Risco Diferenciado?
Com base na Análise Ergonômica dirigida a um "posto de trabalho", as intervenções de melhorias ergonômicas são seguras para todos os seus trabalhadores.
Existe segurança jurídica no estabelecimento do nexo causal entre o trabalho e um sinistro ocorrido com um trabalhador tendo como referência apenas a Análise Ergonômica de seu posto de trabalho?
Como realizar a Análise Ergonômica do Trabalho considerando as diferenças humanas?
A simples detecção da presença do risco no ambiente laboral já é suficiente para a sua abordagem?
Somente os "agentes ambientais" do tipo "risco" interessam na Análise Ergonômica do Trabalho? O que são "chances" laborais?
Tendo em vista a alta capacidade de personalização de produtos e serviços como uma importante característica da 4ª Revolução Industrial, não deveria a ergonomia também adaptar o trabalho à pessoa e, não mais às "pessoas"?
PARTE I - Ergonomia
Introdução
Conceito
Tríade fundamental da ergonomia
Breve histórico da ergonomia
Risco legal: Ergonomia e o risco ambiental laboral
Risco legal, conceito
Agente ambiental versus Risco ambiental
Riscos de avaliação quantitativa e qualitativa
Riscos de avaliação quantitativa
Riscos de avaliação qualitativa
Risco ergonômico
Conceito
Classificação dos riscos ergonômicos
Risco biomecânico (Sobrecarga biomecânica )
Tipos de riscos biomecânicos
Postura inadequada
Intensidade e estereotipia das posturas inadequadas
Posturas inadequadas e as respectivas doenças relacionadas
Força excessiva
Repetitividade
Vibração
Compressão mecânica
Associação de sobrecargas
Recrutamento por fadigas e sobrecargas
Riscos Organizacionais
Caracterização do Risco Ergonômico
Relevância dos riscos organizacionais/psicossociais
Risco Acentuado
Conceito
Critérios mínimos para estabelecimento de Risco Acentuado
Causas do risco acentuado
Falta de medidas técnicas
Medidas técnicas ineficazes
Jornadas majoradas
Ausência de documentação (Insegurança jurídica)
Presença do Risco Acentuado (Risco Intolerável) em Ergonomia
Importância da identificação do Risco Acentuado
Risco Acentuado versus nexo causal no sinistro laboral
Risco Acentuado e LER-DORT
Risco Acentuado e Acidente típico (tipo)
Biomecânica
Os objetivos deste capítulo são:
Tipos de alavanca e sua importância na biomecânica
Alavanca interfixa ou de 1º grau
Alavanca inter-resistente, ou de 2º grau
Alavanca interpotente, ou de 3º grau
Características da biomecânica na máquina humana
Contração muscular estática (isométrica)
Dez situações estáticas
Contração muscular dinâmica (isotônica)
Principais características da biomecânica do corpo humano
Regras para o aproveitamento racional da máquina humana
Principais situações de sobrecarga biomecânica no trabalho
Principais recomendações visando à adequação biomecânica
Escolha da melhor postura corporal: A melhor postura é a flexibilidade
Postura de pé
Sentado
Semissentado
Cócoras
Eliminação das contrações estáticas
Altura dos postos de trabalho
Trabalhos pesados (ponto de força à altura do púbis do trabalhador)
Trabalhos moderados/Trabalhos com computador (na altura do cotovelo do trabalhador):
Trabalho com empenho visual (plano de trabalho ao nível da linha mamilar)
Escrita (nível do apêndice xifoide)
Os 10 princípios na prevenção das lombalgias
Posição vertical: Sem torcer (girar), lateralizar, fletir ou estender a coluna vertebral 75
Boa situação mesa-cadeira
Diminuição da força física
Eliminar a contração estática
Melhorar a alavanca do movimento
Respeito às áreas de alcance
Evitar torção/flexão simultâneas
Facilitações mecânicas
Peças a serem manuseadas: “Respeito aos critérios de NIOSH”
Análise biomecânica na avaliação do risco
Funções das mãos (seis funções)
Taylor, seus princípios e a Ergonomia
Pré-requisitos para uma boa solução ergonômica
Se não alcança, não descansa!
Esfera física
Esfera sensitiva
Esfera mental
Esfera cognitiva
Áreas de aplicação da Ergonomia
Prejuízo para as organizações pela falta de ergonomia
Motivos para um alto investimento em ergonomia
Degraus de implantação de ergonomia
Dez tipos de melhorias ergonômicas
Situação crítica: Eliminação postura crítica.
Pequenas melhorias
Equipamentos de soluções conhecidas
Projetos ergonômicos
Rodízio de tarefas
Organização do trabalho
Condicionamento físico
Treinamento: orientação e cobrança de atitudes corretas
Seleção para o trabalho: O mínimo possível.
Pausas de recuperação
Ferramentas ergonômicas
Decomposição Analítica da Tarefa
OWAS avançado
RULA e avaliação ergonômica global do posto de trabalho
Segmentos corporais avaliados
Sobrecargas estudadas
Sobrecarga estática
Sobrecarga dinâmica
Força/carga excessiva
Referências gerais: graus de desvio segmentar, apoio e distribuição de cargas em membros inferiores.
RULA – Definição do risco ergonômico (graus de risco) .
Definição do grau de risco por segmento corporal
Equação de NIOSH
Aplicabilidade do LPR (Limite de Peso Recomendado) e do IL (Índice de Levantamento)
Elementos da Equação de NIOSH
Constante de Peso: 23 quilos
Condições ideais no levantamento de uma carga
Estudo dos fatores usados no cálculo do LPR e IL
Distância horizontal (H)
Distância vertical (V)
Deslocamento (D)
Assimetria (A)
Pega da carga (P)
Frequência de levantamento da carga (F)
Peso real da carga (PC)
Calculando o LPR (Limite de Peso Recomendado) e o IL (Índice de Levantamento)
Calculando o IL (Índice de Levantamento)
Interpretação do risco com base no Índice de Levantamento (IL)
Situações em que o uso de NIOSH não deve ser aplicado
NIOSH complexo
Evolução histórica da sinistralidade acidentária
Sinistralidade acidentária em gerações
Acidentes de primeira, segunda e terceira gerações
Acidente de 4ª geração
Riscos organizacionais, classificação quanto à avaliação: direta e indireta
Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho gerados por riscos de avaliação direta e indireta
Balanço dos contraditórios
Elementos fundamentais do nexo causal
LER-DORT
Introdução
LER-DORT e a legislação brasileira
LER-DORT, evolução da nomenclatura
LER-DORT e a Sinistralidade laboral histórica
Principais doenças do grupo LER-DORT.
Classificação das LER-DORT
Face flexora, ou anterior.
Dedo em gatilho ou tendinite nodular: M65.3 (Tenossinovite Estenosante).
Fibromatose da fáscia palmar ou moléstia de dupuytren: M72.0
Síndrome do túnel do carpo (STC): G56.0
Epicondilite medial (epitrocleíte): M77.0
Face Extensora, ou posterior.
Tendinite estilo radial ou de DeQuervain: M65.4
Tendinite ou sinovite crepitante do punho: M70.0
Epicondilite lateral: M77.1
Compressiva
Síndrome do Canal de Guyon: G56.2
Síndrome do Cana Cubital: G56.2
Elevação dos braços
Tendinite do supra espinhoso: M75.1 (Síndrome do Impacto)
Tendinite da cabeça longa do bíceps: G75.2
Síndrome do desfiladeiro torácico: G54.0 (transtornos do plexo braquial – síndrome da saída do tórax)
Outras origens, como “vibrações” e situações de “recrutamento”.
Cervicobraquialgia (Síndrome cervicobraquial: M53.1). Sobrecarga, recrutamento.
Doença de Kienböck (necrose avascular do osso semilunar). Sobrecarga, vibrações.
Análise Ergonômica do Trabalho
Introdução
Elementos da Análise Ergonômica do Trabalho
Demanda: “Farol” para AET.
Cargo e função
Tarefa
Posto de trabalho (Unidade Funcional de Trabalho)
Processo de trabalho
Produto, um farol
Cadência, dimensão quantitativa
Ritmo, dimensão qualitativa
Elaboração da AET/Cronologia
Demanda: farol da AET
Entrevista com o trabalhador
Descrição da tarefa
Decomposição Analítica da Tarefa
Uso de ferramentas ergonômicas
Laudo ergonômico
PARTE II - Ergonomia Integral
Introdução
Riscos do mesmo posto de trabalho podem se manifestar de modo diverso em diferentes trabalhadores
Trabalho não é gerador exclusivamente de “danos”, mas também de “ganhos”.
Chances, não menos importantes do que os riscos
Identificação do risco individual, não apenas dos riscos no posto de trabalho
Abordagem dos riscos complexos
Conceito
Estudo do Trabalho
Conceito de trabalho
Necessidades internas e externas
Polo “Trabalho” e polo “Não Trabalho”.
Produto do trabalho versus Ergonomia Integral (Produto Integral)
Atividade de Trabalho
Conceito
Outros conceitos de Atividade de Trabalho
Atividades de trabalho versus Tarefa
Célula de Trabalho
Conceito
Posto de Trabalho versus Célula de Trabalho; Atividade de Trabalho versus Tarefa.
Posto de Trabalho
Atividade de Trabalho
Conclusão
Agentes ambientais laborais
Risco e perigo versus Chance e Oportunidade.
Risco laboral
Conclusão
Dimensões do risco laboral
Risco Legal, fragilidades (legalidade)
“Risco Diferenciado” (individualidade/ Risco Operador-dependente)
Conceito
Situações de Risco Diferenciado
Risco diferenciado e acidente do trabalho
Risco diferenciado e idiossincrasia.
Risco diferenciado, agravamento e desencadeamento de doenças
Aplicações práticas na abordagem do Risco Diferenciado
Modelo de solicitação de realização de AET para Riscos Diferenciados
Risco diferenciado versus Atividade de trabalho
Risco Operação-dependente (operacionalidade)
Conceito
Importância do Risco Operação-dependente
Risco-Chance (paradoxalidade)
Conceito
Outros exemplos de Risco-chance:
Importância do Risco-chance
Riscos sinérgicos (interatividade)
Conceito:
Importância dos Riscos Sinérgicos
Risco Renitente (resolutividade)
Conceito
Risco ofuscado (expressividade)
Conceito
Importância do Risco Ofuscado
Risco Acentuado (tolerabilidade/graduação do risco)
Ausência de risco (risco genérico: “risco próprio da vida humana”)
Presença de risco (risco específico: risco legal)
Importância da detecção do Risco Acentuado
Risco complexo (subjetividade)
Risco complexo, conceito
Risco de avaliação direta
Risco de avaliação indireta
Riscos organizacionais, conforme Portaria n. 1.339/1999 do Ministério da Saúde
Riscos Complexos com seus Sinistros Complexos, contextualização histórica
Complexidade crescente dos sinistros laborais
Riscos psicossociais
Conceito
Fatores determinantes de satisfação e insatisfação no trabalho
Treinamento inicial: “Jogadores experientes correm menos em campo”
Efetivo suficiente: “time completo é com 11 jogadores”.
Confiança e segurança em seus supervisores: “Empregado versus empregador?”
Participação do trabalhador na organização do trabalho: “Sua majestade, o trabalhador!”
Remuneração: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”
Identidade com a tarefa: “Narciso acha feio o que não é espelho”
Autonomia no trabalho: “a vida no ritmo da esteira”
Reconhecimento profissional: “a força da gratidão”
Significado do trabalho para o trabalhador: “trabalho, meu bem, meu ‘mau’!”
Crescimento pessoal: “rumo ao máximo do potencial humano”
Crescimento profissional: “rumo ao máximo do potencial profissional”
Feedback: “bem-me-quer, mal-me-quer!”
Relacionamento horizontal: “simetria entre pares”
Relacionamento com cliente: “cliente, ‘sua majestade’?”
Relacionamento vertical: “Manda quem pode, obedece que tem juízo”
Definição das tarefas: “decifra-me ou te devoro”
Protecionismo: “preferidos versus preteridos”
Clima laboral cooperativo: “um por todos, todos por um”
Horário de trabalho: “funcionário e dançarina”
Inconstâncias Indesejáveis nas rotinas laborais: “o esperado é o inesperado”
Cumprimento de pausas: “pausas devidas serão cumpridas, de uma ou outra maneira”
Relevância do “produto final”: “o feijão ou o sonho?”
Monotonia: “samba de uma nota só”
Estabilidade no trabalho: “emprego balança, mas não cai!”
Capacidade individual versus exigência da tarefa: “Frio conforme o cobertor, nem mais, nem menos”
Violência no trabalho: “ambiente de trabalho versus ambiente de tripalium (trabalho: tripalium, latim; tripalium: ferramenta de tortura)”
Máquinas, ferramentas, outros recursos e equipamentos adequados: “cada coisa no seu lugar”
Matéria-prima adequada: “toda receita boa começa com bons ingredientes”
Condições do percurso trabalho/casa (ir e vir para o trabalho): “trajeto para o trabalho, um filho bastardo”
Plano de carreira: “plano de voo?”
Método de incentivo à produtividade: “Chicote não esculpe talento”
Autorrealização: “ser tudo o que deve ser”
Influência social do trabalho: “o trabalho ‘dignifica’ o homem?”
interferência familiar do trabalho: “trabalho, a família não escolhida!”
Conflito de convicções pessoais com o trabalho: “ao entrar no trabalho, junto com o chapéu deixe a sua inteligência” (Henry Ford)
Segurança e Saúde no trabalho: “trabalho, local de ganhar, não perder a vida!”
Voz do Cliente
Introdução
Voz do Cliente, uma leitura “instantânea” do ambiente organizacional laboral.
Escolha dos entrevistados
Vídeo
Itens avaliados pela Voz do Cliente
Fatores organizacionais e psicossociais
Queixas relacionadas aos transtornos mentais e do comportamento – Questão de número 37
Resultados gráficos
Queixas relacionadas às LER-DORT – Questão de número 38
Resultados gráficos
Ponto de Equilíbrio (Grau de satisfação do trabalhador) – Questão de número 39
Resultados gráficos
Tabulação dos dados
Caderno de Encargos
Plano de ação
Ergonomia e a Ergonomia Integral
Ergonomia Integral, atribuições específicas
Riscos diferenciados, identificação e adaptação do trabalho “à pessoa” (pessoa, no singular)
Agentes complexos, identificação
Chances laborais, identificação
Fundamentação técnico-legal
Conclusão
Importância da Voz do Cliente
Riscos complexos (organizacionais e psicossociais)
Identificação dos riscos complexos (organizacionais e psicossociais)
Identificação das chances (Facilitação/maior acerto nas escolhas no plano de ação)
Nexo causal e Silhueta do Posto de Trabalho
Manifestações gerais (questão 37)
Queixas de dor (questão 38)
Ponto de Equilíbrio (questão 39)
Balanço dos contraditórios
Fatores laborais e extralaborais determinantes dos Transtornos Mentais e da Personalidade
Fatores ligados ao trabalhador
Fatores ligados ao trabalho
Listas de Transtornos Mentais e da Personalidade relacionados ao trabalho
Lista B (Lista oficial, Decreto n. 3.048/1999).
Lista C (Lista de referência para o estabelecimento do NTEP, Decreto n. 3.048/1999 — Relação CID/CNAE)
Lista oficial de riscos ambientais, segundo o Decreto n. 3.048/1999 — Anexo II — Lista B
Gradação das Concausas
Importância da Ergonomia Integral
Fragilidades do Risco Legal
Dificuldades e facilidades geradas pela interação entre os agentes ambientais.
Chances ofuscando riscos
Abordando riscos sinérgicos
Detector de chances: ouvindo a “Voz do Cliente”, sua majestade, o trabalhador.
Risco originado na própria operação da tarefa: risco operação-dependente
Riscos complexos, de avaliação indireta
Caderno de Encargos versus Balanço de Contraditórios
REFERÊNCIAS