ISBN: 978-65-5959-591-4
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 148
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: Setembro/2023
No livro ora lançado, o autor, depois de explicar as bases teóricas dos princípios da cooperação e da eficiência, diagnostica a flexibilidade atual do juiz natural, destacando as regras da cooperação judiciária nacional e ressaltando os atos concertados entre juízes cooperantes. A partir daí, detalha a centralização dos processos repetitivos e a compara com o muldistrict litigation, para, então, enquadrá-la como integrante do microssistema de julgamento de casos repetitivos. Em seguida, demonstra que a centralização pode servir tanto para instruir como para decidir, discorre sobre os critérios de atração para julgamento de processos repetitivos e trata do tema como uma relevante estratégia de gestão de conflitos judiciais que impacta na gestão da unidade jurisdicional. Em prosseguimento, compara a centralização de processos repetitivos com a reunião de demandas para julgamento conjunto (CPC, art. 55, § 3º), avaliando se são compatíveis entre si.
O trabalho não para por aí. Sílvio Baptista Filho avança para investigar as possibilidades e consequências da recusa da cooperação para, então, realizar um interessantíssimo estudo de caso. Com base em todo material colhido da análise empírica do caso examinado, Sílvio apresenta diretrizes fundamentais para o tratamento adequado às demandas centralizadas.
O trabalho é instigante e incentiva a quem o ler a pensar em estratégias adequadas de gestão para casos repetitivos, estimulando a todos a adotarem boas práticas para o processamento e o julgamento de casos seriados, tudo com apoio em institutos contidos no nosso sistema normativo: negócios jurídicos processuais, reunião de processos, centralização de casos repetitivos, coletivização da demanda e processo estrutural.
SOBRE O AUTOR
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
A COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA NACIONAL
1.1 A opção do código de Processo Civil pelo modelo cooperativo
1.2 A eficiência como norte da gestão processual
1.3 A flexibilização do juiz natural: a possibilidade de compartilhamento e a modificação de competências decorrente de atos de cooperação judiciária
1.4 Da cooperação judiciária nacional
1.5 Atos concertados entre juízes cooperantes
1.6 Da centralização dos processos repetitivos
1.6.1 O multidistrict litigation e a semelhança com a centralização de processos repetitivos
1.6.2 A centralização de processos repetitivos como integrante microssistema de resolução de casos repetitivos
1.6.3 Centralizar para instruir e para decidir
1.6.4 Critérios de atração para julgamento de processos repetitivos centralizados por concertação de atos
1.6.5 Da centralização dos processos repetitivos: estratégia de gestão de conflitos judiciais e impacto na gestão da unidade
1.6.6 A reunião de demandas para julgamento conjunto prevista no artigo 55, § 3º, do CPC: (in)compatibilidade com a centralização de processos repetitivos
1.7 Da recusa à proposta de concertação de atos
CAPÍTULO 2
ESTUDO DE CASO: ANÁLISE DA CENTRALIZAÇÃO DE PROCESSOS REPETITIVOS A PARTIR DO CASO CASA DA ESPERANÇA
2.1 Exposição do caso
2.2 Percepção dos atores judiciais na centralização dos processos repetitivos a partir do processo envolvendo a Casa da Esperança
2.2.1 Entrevista com o diretor de secretaria da 6ª Vara Federal de Fortaleza
2.2.2 Entrevista com o juiz titular da 6ª Vara Federal de Fortaleza
2.2.3 Entrevista com o advogado das partes autoras
2.2.4 Entrevista com o então procurador-geral do Município de Fortaleza
2.2.5 Entrevista com a representante legal da Fundação Especial Permanente Casa da Esperança
2.2.6 Entrevista com o juiz coordenador do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região
2.3 A ausência de centralização das reclamações trabalhistas e o impacto dos bloqueios judiciais nas contas-correntes na recuperação da Casa da Esperança
2.4 Caminhos percorridos pelos processos não centralizados na Justiça Federal
CAPÍTULO 3
O TRATAMENTO ADEQUADO ÀS DEMANDAS CENTRALIZADAS
3.1 Adequação do tratamento aos processos centralizados: coletivização e processo estrutural
3.2 O negócio jurídico processual como instrumento de coletivização das demandas envolvendo a Casa da Esperança
3.3 Centralização dos processos para julgamento
3.4 A construção conjunta das decisões no esforço constante pela consensualidade
3.5 Análise da eficiência no julgamento conjunto decorrente da centralização dos processos ocorrida no caso Casa da Esperança
CAPÍTULO 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1 Considerações sobre o estudo de caso realizado
4.2 Proposições decorrentes das conclusões alcançadas
ANEXOS
REFERÊNCIAS