Era o dia 28 de abril de 1965. O Jornal do Brasil trazia no seu Caderno B uma entrevista com Vinicius de Moraes, que tratava dos rumos da Bossa Nova e da Música Popular Brasileira. Entre as perguntas estava o questionamento sobre quem seriam os compositores com potencial de levar o movimento adiante. A respeito de um deles, o poeta afirmou: “um menino que tem muito talento”. Ele se referia a Chico Buarque de Hollanda, à época ainda desconhecido do grande público.
Editora: EDITORA CRV
Categorias: Movimento Social

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#Crítica Musical, #Ditadura Militar, #Música, #Musica Popular Brasileira

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ISBN: 978-65-251-1759-1

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 150

NÚMERO DA EDIÇÃO: 1

DATA DE PUBLICAÇÃO: Editora CRV

Era o dia 28 de abril de 1965. O Jornal do Brasil trazia no seu Caderno B uma entrevista com Vinicius de Moraes, que tratava dos rumos da Bossa Nova e da Música Popular Brasileira. Entre as perguntas estava o questionamento sobre quem seriam os compositores com potencial de levar o movimento adiante. A respeito de um deles, o poeta afirmou: “um menino que tem muito talento”. Ele se referia a Chico Buarque de Hollanda, à época ainda desconhecido do grande público. Neste livro, mergulharemos na construção dessa figura pública, que vai sair do anonimato para se tornar um dos nomes mais influentes da arte brasileira. Faremos isso na condição de quem lê o noticiário, porque olharemos para um Chico que ainda não é o Chico Buarque que conhecemos. Veremos que ele se tornará uma peça central dentro do debate entre tradição e modernidade que estava posto na crítica musical do JB. Nesta viagem no tempo, olharemos criticamente para o contexto histórico em foco (1965-1968), que corresponde aos primeiros anos do Regime Militar, passando pelo aumento das tensões entre a sociedade e os militares, que culmina na promulgação do AI-5 e no autoexílio de Chico na Europa.
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