ISBN: 978-65-5959-303-3
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 146
NÚMERO DA EDIÇÃO: 3
DATA DE PUBLICAÇÃO: Junho/2022
Entre os excelentes textos produzidos, é possível encontrar os que tratam do impacto das novas tecnologias no Direito e no Processo Penal, tais como “As duas faces da tecnologia nos delitos de violência doméstica durante a pandemia do coronavírus”, de autoria de Ana Carolina Hass e Luciana Caetano da Silva, no qual as autoras elencam com maestria os prós e contras do uso de tais tecnologias na proteção à mulher vítima de violência de gênero, especialmente durante a pandemia da COVID-19, como também o maior controle que (ex-)companheiros e (ex-) maridos podem ter sobre suas vidas; “Os cibercrimes e a legislação penal brasileira em matéria de cidades inteligentes”, de Maria Carolina de Liberali de França, que fala do emprego de tecnologias no controle dos crimes cometidos (e potencializados) pela internet; e “Coleta de material genético como identificador criminal no delito de estupro”, escrito por Heloísa Meneguette Silveira, com críticas e comentários à Lei 12.654/2012, que introduziu no Brasil a identificação e a persecução criminal a partir da análise de perfis genéticos.
ORGANIZADORES
AUTORES
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1
Ana Carolina Hass
Luciana Caetano da Silva
AS DUAS FACES DA TECNOLOGIA NOS DELITOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DURANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS
Introdução
1 a violência doméstica em tempos de isolamento social (Covid-19)
2 As duas particulariedades da tecnologia no combate à violência em tempos de pandemia do coronavírus
2.1 A tecnologia pode provocar o cyber abuso
2.2 A tecnologia pode auxiliar a vítima de violência doméstica
3 Países que utilizaram a tecnologia para diminuir a violência doméstica
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 2
Almir Santos Reis Junior
Manuel Arnança
O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NO ORDENAMENTO JURÍDICO MOÇAMBICANO
Introdução
1 Noções gerais sobre o princípio da insignificância
2 Aplicação do princípio da insignificância no ordenamento jurídico moçambicano
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 3
Vitoria Gualberto Vagetti
Luciana Caetano da Silva
VIOLÊNCIA CONTRA A FAMÍLIA IMIGRANTE NA ÓTICA DA DIPLOMACIA BRASILEIRA
Introdução
1 Drama atual na américa latina
1.1 Panorama Geral
1.2 O perfil dos imigrantes
2 O processo de migração e a diplomacia brasileira
2.1 Escorço histórico e bem jurídico
2.2 O Brasil como destino
3 Violência contra a família imigrante e a diplomacia brasileira
3.1 Atuações e dificuldades
3.2 Reflexões durante a pandemia
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 4
Maria Carolina de Liberali de França
OS CIBERCRIMES E A LEGISLAÇÃO PENAL BRASILEIRA EM MATÉRIA DE CIDADES INTELIGENTES
Introdução
1 Cidade inteligente
1.1 Conceito
1.2 Vantagens e desvantagens
2 Crime cibernético em cidades inteligentes
2.1 Conceitos e tipos
2.2 Privacidade
2.3 Lei Geral de Proteção de Dados e o direito penal
3 Sugestões de como melhorar a tutela penal das cidades inteligentes no Brasil
4 União europeia e a tutela criminal em cidades inteligentes
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 5
Heloísa Meneguette Silveira
COLETA DE MATERIAL GENÉTICO COMO IDENTIFICADOR CRIMINAL NO DELITO DE ESTUPRO
Introdução
1.1 Na identificação criminal
1.2 Condenação criminal
2 A segurança e o sigilo do armazenamento de dados genéticos
2.1 A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei N. 13.709/2018)
2.2 O decreto n. 7.950/2013 que instituiu o banco nacional de perfil genético e a rede integrada de banco de perfis genéticos
2.3 A Resolução n. 10/2019 que dispõe sobre a padronização de procedimentos da coleta obrigatória de material biológico para inclusão e armazenamento
3 Extração do ácido desoxirribonucleico (DNA)
4 O Recurso extraordinário N. 973.837/Minas Gerais
4.1 Argumentos pela inconstitucionalidade
4.2 Argumentos pela constitucionalidade97
5 Crime de estupro e os bancos genéticos
5.1 Dados estatísticos de perfis genéticos cadastrados no banco nacional e na rede integrada de perfis genéticos
5.2 A importância de definir a legalidade da identificação do perfil genético
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 6
Vitória Luiza Rossi
O IMPACTO DA LEITURA NO PROCESSO DE RESSOCALIZAÇÃO
Introdução
1 A superlotação das penitênciárias brasileiras e a ressocialização
1.1 Conceito e finalidade
1.2 A situação carcerária atual e a reincidência
2 A influência da leitura dentro do cárcere e no processo de ressocialização
2.1 A Lei de Execução Penal e a garantia dos direitos fundamentais na Constituição Federal
2.2 Procedimentos utilizados para remição da pena por meio da leitura
2.3 O impacto direto do conhecimento na ressocialização
2.4 A leitura no cárcere frente o cenário da pandemia da Covid-19
Conclusão
Referências
CAPÍTULO 7
Ana Julia Tamiozo
ESTUPRO CORRETIVO: A NOVA CAUSA DE AUMENTO DE PENA À LUZ DA LEI 13.718/2018
Introdução
1 Considerações sobre o delito de estupro
1.1 Conceito e estrutura
1.2 Dispositivos correlatos com o estupro
2 Tratamento do estupro corretivo sob a ótica do código penal
2.1 Estupro corretivo: breves observações
2.2 Sujeito do estupro corretivo
2.3 Estupro corretivo como causa de aumento de pena
2.3.1 Distinção de comportamento social e sexual: psicológica e jurídica
2.3.2 Dificuldades no caso concreto para a aplicação da majorante
Conclusão
Referências