ISBN: 978-65-5959-293-7
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 114
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1ª Edição
DATA DE PUBLICAÇÃO: Julho/2022
Ao ler os contos de Marina Colasanti, o leitor percebe a delicadeza da linguagem e o modo como a autora conduz suas personagens, rompendo com valores e com regras impostas. Por meio da análise apurada de Maria Aparecida de Fátima Miguel, Marina Colasanti nos chega de maneira ainda mais interessante, pois Miguel constrói análises que permitem adentrar o universo dos contos de forma profunda, de maneira que cada elemento analisado permite ao leitor uma reflexão. Este livro é um presente a pesquisadores e a leitores que já conhecem a obra de Colasanti e por ela se interessam e, por outro lado, as análises de Maria Miguel são um convite a novos leitores e a jovens pesquisadores que, face a uma leitura primeira dos contos de Colasanti, deparam-se com o universo de símbolos nem sempre fáceis de interpretar. E nesse aspecto, Maria Miguel nos auxilia a ler nas entrelinhas do texto o que os olhos muitas vezes não capta.
Claudia Vanessa Bergamini
(Professora Dra. de Teoria Literária e Literaturas Vernáculas Clássicas da UFAC)
SOBRE A AUTORA
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
VÁRIAS PERSONAS FEMININAS: FIOS QUE CONDUZEM DO DEGREDO À LIBERDADE
1.1 Breve panorama sobre o movimento feminista
1.2 Existe literatura feminina: mas que pergunta é essa?!
1.3 Marina Colasanti: o que diz a crítica estabelecida
1.4 Uma primeira visão (em dissertações e teses) acerca da produção de contos de Colasanti
1.4.1 Para que ninguém a quisesse, teve a personalidade “tosada”
1.4.2 A canonização por meio da violência
1.4.3 Por preço de ocasião: “valores” em liquidação
1.4.4 Provando a sua despersonalização
1.4.5 Sobrevivendo em “águas amargas”
1.4.6 Em cada torre um “estranho bem”
1.5 Outras formas de ver o mundo: mulheres em construção
1.6 Literatura e Mulher: Do diálogo com leitoras à produção estética
1.6.1 A verdadeira história de um amor ardente: a volta às fogueiras
1.6.2 Indo além do verbo “podar”
1.6.3 Amor intenso de insaciável desejo
CAPÍTULO 2
REVISITAÇÃO E TRANSGRESSÃO DO MITO NA PRODUÇÃO COLASANTIANA
2.1 Ritos, mitos e símbolos na produção de Colasanti
2.2 “A primeira só”, uma solidão solidária
2.2.1 “Além do bastidor”: desconstruindo o mito da queda
2.2.2 Seu lugar no universo: a liberdade de exalar seu próprio perfume
2.2.3 A moça tecelã: destecendo as amarras patriarcais
2.2.4 “Entre a espada e a rosa”: o caminho da individuação
2.3 Representações arquetípicas em Um espinho de marfim e outras histórias
2.3.1 Nem ele quis uma mulher desautomatizada
2.3.2 Perigo ou prazer? Bela ou fera?
2.3.3 Revisitando o mito da caverna
2.3.4 O eterno feminino: a mandala da vida-morte-vida
2.3.5 O arquétipo da mãe: o Messias feminino
CAPÍTULO 3
A PROSA E A POESIA: LINGUAGEM EM AMPLITUDE NA PRODUÇÃO DE COLASANTI
3.1 Tecendo em prosa e verso
3.1.1 “O último rei”: a linguagem do vento
3.1.2 Além do bastidor: um jogo de cores e sons
3.1.3 “Um espinho de marfim”: sete luas para a sublimação do amor
3.1.4 “Entre as folhas do verde O”: o encontro consigo mesma
3.1.5 A interdiscursividade tecida fio após fio
CAPÍTULO 4
VERBO TRANSITIVO E INTRANSITIVO: AMAR
4.1 As possibilidades e impossibilidades da realização do amor
4.1.1 Desencontro amoroso: a opção pela solidão
4.1.2 “Prova de amor”: despindo-se de si mesma
4.1.3 Da liquidez dos laços afetivos
4.1.4 A sedução no “jogo” da conquista amorosa
4.2 De tanto procurar: a viagem interior
4.3 Os encontros de desencontros amorosos
4.3.1 “Sete anos mais sete”: um sonho que se sonha junto
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
OBRAS DE MARINA COLASANTI