Mais de 80% dos moradores dos grandes centros urbanos do país tem medo de serem assassinados. Em busca de proteção, modificam a arquitetura de suas casas, aumentam grades e muros, e alteram sua rotina, horários e trajetos por onde circulam. Para enfrentar a violência muitos apoiam medidas policiais repressivas, a diminuição da maioridade penal, intervenção militar e até mesmo a pena de morte.
Editora: EDITORA CRV
Categorias: Psicologia

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#Psicologia, Histórias

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ISBN: 978-85-444-2796-5

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 192

NÚMERO DA EDIÇÃO: 1

DATA DE PUBLICAÇÃO: Editora CRV

Mais de 80% dos moradores dos grandes centros urbanos do país tem medo de serem assassinados. Em busca de proteção, modificam a arquitetura de suas casas, aumentam grades e muros, e alteram sua rotina, horários e trajetos por onde circulam. Para enfrentar a violência muitos apoiam medidas policiais repressivas, a diminuição da maioridade penal, intervenção militar e até mesmo a pena de morte. Medidas como estas reproduzem a violência. As estatísticas indicam que aqueles que tem maior risco de morrer por armas de fogo são os jovens negros do sexo masculino moradores das periferias com idade entre 15 e 29 anos. Esses jovens ocupam o lugar de bodes expiatórios, ou seja, são responsabilizados moralmente e individualmente pelos problemas estruturais da sociedade. As mortes violentas que ocorrem nas ruas, à vista de todos, sem chance de proteção ou preparo, e divulgadas pela mídia de maneira sensacionalista, são chamadas de mortes escancaradas. Para cada jovem assassinado, há um grande contingente de pessoas afetadas, chamadas de vítimas ocultas por não serem reveladas numericamente pelas estatísticas. O livro traz o relato de vítimas ocultas primárias, secundárias e terciárias da morte de um jovem em uma chacina, as repercussões físicas, afetivas, sociais, econômicas, existenciais e religiosas da perda em suas vidas; os preconceitos e as discriminações vivenciadas; suas percepções acerca da atuação policial e do sistema judiciário; o efeito da mídia na amplificação do fenômeno; e, por fim, traz causas e soluções para a mortalidade de jovens.
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