Enquanto alguns povos da antiguidade celebravam o deus sol, os poemas de Maria Miguel celebram a deusa Lua, imagem recorrente em muitos deles, espelho da alma fragmentada de Ariadne/Maria Miguel. Em todos os textos emerge sempre, palimpsesticamente, o arquétipo de Ariadne, alinhavando os fios de uma subjetividade dilacerada. Percorrer sua lírica produz uma sensação inebriante, motivada por seu poetar sinestésico e fluido, com doses equilibradas de tensão e distensão, onde os fios soltos do destino adverso, do labirinto interior onde sempre nos perdemos, são ardilosamente reunidos pela força da sábia heroína. A transcendência é o clímax, pois encontrar a saída do labirinto interior não é algo definitivo. Do primeiro ao último verso da obra nos perdemos e nos encontramos diversas vezes no emaranhado de nossa vida interior, representada pelos simbolismos e pelas imagens míticas que compõem a força de seus versos...
Categorias: Poesias

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#Poesia brasileira

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ISBN: 978-65-5959-070-4

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 72

NÚMERO DA EDIÇÃO:

DATA DE PUBLICAÇÃO: junho/2021

Enquanto alguns povos da antiguidade celebravam o deus sol, os poemas de Maria Miguel celebram a deusa Lua, imagem recorrente em muitos deles, espelho da alma fragmentada de Ariadne/Maria Miguel. Em todos os textos emerge sempre, palimpsesticamente, o arquétipo de Ariadne, alinhavando os fios de uma subjetividade dilacerada. Percorrer sua lírica produz uma sensação inebriante, motivada por seu poetar sinestésico e fluido, com doses equilibradas de tensão e distensão, onde os fios soltos do destino adverso, do labirinto interior onde sempre nos perdemos, são ardilosamente reunidos pela força da sábia heroína. A transcendência é o clímax, pois encontrar a saída do labirinto interior não é algo definitivo. Do primeiro ao último verso da obra nos perdemos e nos encontramos diversas vezes no emaranhado de nossa vida interior, representada pelos simbolismos e pelas imagens míticas que compõem a força de seus versos. A obra de Maria Miguel reúne um conjunto de poemas que, de forma harmônica, compõem uma unidade em meio à diversidade, entrelaçando as diferenças por meio de tópicos recorrentes, colocados em diálogo, simbolismos, mitos e imagens arquetípicas. Como um mosaico de espelhos estilhaçados, refletem a diferença na unidade, sintetizando alteridades. Vislumbramos neles a força de Eros e de Thanatos, as faces do amor na arte, a força do feminino na sororidade, retratos de um mundo intangível, reminiscências da infância, a cartografia afetiva da cidade natal, a morte dos deuses, languidez e romantismo, experiências epifânicas do cotidiano, homenagens e, sobretudo, a viagem interior. Compartilhar a sua leitura é como comprar um passaporte para o desconhecido; perder-se no labirinto de Creta até que possamos ser resgatados pelos fios de Ariadne.
SOBRE A AUTORA

PREFÁCIO



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Traçado

Eva

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Vida

Inverno

Versos cálidos

Mandala

Alquimia

Castelos

A Tua Voz

Estrada

Quimera

Espelhos DӇgua

Crisálida

Soneto da saudade

Desarmonia

Abismos

Um sonho

Eros

Soneto de encontro

Mutação

Cântico

Alquimia

Hai Kais

11 de Setembro

Arquétipos

Pedras brutas

Prometeu

Nós

Dialética

Sem motivo pra rosa

Apocalipses

Dualidade

Core
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