ISBN: 978-85-444-2008-9
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 120
NÚMERO DA EDIÇÃO: 1
DATA DE PUBLICAÇÃO: Editora CRV
Evidências do estudo de Skinner (1948) realizado com pombos em um laboratório onde houve proximidade acidental de uma resposta e um reforçador, ‘superstição experimental’, chamou atenção para o poder do reforço acidental. Define-se, assim, o comportamento supersticioso como aquele que ocorre por relação acidental com reforço. Implícito na presente obra o objetivo de tratar dessa relação. Para essa finalidade, foi avaliado o comportamento de seis participantes adultos, sendo três do sexo feminino e três do sexo masculino, em que o intervalo entre a apresentação do reforço era independente da resposta. Desse modo, os comportamentos dos participantes foram submetidos às condições de esquemas de tempo fixo (FT 20seg), intervalo fixo (FI 30 seg) e uma última condição de extinção (EXT). Entre as condições havia duas linhas de bases, uma entre FT e FI e a outra entre FI e EXT, recurso metodológico que diferencia o presente estudo dos demais publicados na área. Durante o experimento a tarefa a ser realizada pelos participantes encontrava-se num software produzido para fins desta pesquisa. Os resultados demonstraram que os participantes não discriminaram as condições vigentes às quais foram expostos e tampouco responderam conforme o esquema de FT. Ou seja, nesta condição, todos os participantes responderam de alguma forma, produzindo estereotipias variadas sendo que algumas delas podem ser interpretadas como comportamento supersticioso. À vista disso, falar-se-ia que a extensão estudo comportamento supersticioso e do comportamento governado por regras pode contribuir para a generalidade de fenômenos descritos como ilusão de controle, conceito que surgiu na psicologia social experimental. Além destes, os conceitos básicos da análise do comportamento e noções mídias foram apresentados e discutidos em importantes detalhes.
As autoras.