ISBN: 978-65-5959-237-1
IDIOMA: Português
NÚMERO DE PÁGINAS: 326
NÚMERO DA EDIÇÃO:
DATA DE PUBLICAÇÃO: Março/2022
O plano de fundo deste livro é o grave quadro de violência no Brasil, que tem nos índices de letalidade intencional, especialmente nos homicídios, uma das suas principais representações e meios de avaliação. Oscila-se entre os números alarmantes de 40 e 60 mil homicídios anuais, em um país que não está em guerra contra qualquer outro. A gravidade da situação acentuou-se em progressão geométrica ao longo dos últimos vinte anos, a ponto de já ter o Brasil ostentado, segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime – UNODC, a posição de país com maior número absoluto de homicídios.
SOBRE A AUTORA
AGRADECIMENTOS
SIGLAS E ABREVIATURAS
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1
A VIOLÊNCIA NO BRASIL E AS FORMAS TRADICIONAIS DE ATUAÇÃO SOBRE O FENÔMENO
1.1 Considerações iniciais
1.1.1 Definições e complexidade da Violência
1.1.2 A violência letal intencional evidenciada nos homicídios
1.2 A Violência e suas origens no Brasil
1.2.1 Indígenas: usurpação, extermínio e exclusão social
1.2.2 Os negros vindos da África: escravidão e exclusão social
1.2.3 A seletividade da violência no Brasil
1.2.4 A morte nos conflitos e revoltas no Brasil: das punições exemplares ao extermínio
1.3 Os números da violência letal intencional nos dias atuais
1.3.1 Homicídios no Brasil e o contexto internacional
1.3.2 Números, instrumentos e vítimas da violência interna
1.3.3 Poder paralelo no Brasil
1.3.4 O uso da violência pelos agentes do Estado
1.4 A morte como forma de solucionar os conflitos
1.5 Como o Brasil lida com a violência
1.5.1 Contendo a criminalidade violenta iminente
1.5.2 Achando e punindo culpados pela violência. A repressão
CAPÍTULO 2
UM OLHAR SOBRE A ATUAÇÃO DO ESTADO VOLTADA A CONTER E A REPRIMIR A VIOLÊNCIA
2.1 Considerações Iniciais
2.2 Contenção da violência
2.2.1 Medidas de contenção: algumas espécies
2.2.2 Medidas de contenção sob a terminologia da prevenção
2.3 Repressão de condutas
2.4 Uma estratégia voltada à redução da impunidade
2.4.1 Os inquéritos. Resultados da Meta 2 da ENASP
2.4.2 A fase judicial. Resultados das Metas 3 e 4 da ENASP
2.5 A impunidade revelada no volume de inquéritos pendentes
2.6 A reação de agentes do Estado ao quadro de impunidade
2.7 Um diagnóstico sobre as investigações de homicídios no país
2.8 Diversas linguagens na determinação de um homicídio e impactos sobre a impunidade
2.9 Algumas exterioridades tomadas por verdades
2.9.1 Reincidência
2.9.2 Os presos por homicídio
2.9.3 As causas dos homicídios
2.9.4 A certeza da punição
2.9.4.1 A pena como instrumento de vingança, castigo e expiação
2.9.4.2 A pena como instrumento de prevenção ou dissuasão
CAPÍTULO 3
UM OLHAR SISTÊMICO E PREVENTIVO SOBRE A VIOLÊNCIA
3.1 Considerações iniciais
3.2 A perspectiva preventiva
3.3 A falta de um olhar para os fatores que originam ou orbitam a violência: o que a repressão não faz
3.4 A insuficiência da abordagem analítica dos fatores que podem conduzir à violência
3.5 Uma abertura à complexidade
3.6 Uma abordagem sistêmica
3.7 A abertura do pensamento sistêmico à complexidade do comportamento humano
3.8 A estrutura e o comportamento de um sistema
3.8.1 As relações entre os elementos de um sistema: a rede
3.8.2 O propósito ou a função em um sistema
3.8.3 Mapeando fluxos para compreender comportamentos
3.9 Caminhos para a atuação em perspectiva sistêmica
3.9.1 Identificando círculos de influência
3.9.2 Compreendendo e atuando sobre os arquétipos no funcionamento de um sistema
3.9.2.1 O Arquétipo dos limites ao crescimento
3.9.2.2 O Arquétipo da transferência de responsabilidade
3.10 Alguns pressupostos da atuação sistêmica e sua possível aplicação ao sistema de justiça e segurança pública
3.10.1 Os problemas de hoje vêm das soluções de ontem
3.10.2 Quanto mais se empurra, mais o sistema empurra de volta
3.10.3 O comportamento melhora antes de piorar
3.10.4 A saída mais fácil normalmente nos leva de volta para dentro
3.10.5 A cura pode ser pior do que a doença
3.10.6 Mais rápido significa mais devagar
3.10.7 Causa e efeito não estão próximos no tempo e no espaço
3.10.8 Pequenas e pouco perceptíveis mudanças podem produzir grandes resultados
3.10.9 Você pode assobiar e chupar cana, mas não ao mesmo tempo
3.10.10 Dividir um elefante ao meio não produz dois pequenos elefantes
3.10.11 Não existem culpados
CAPÍTULO 4
O OLHAR E A ATUAÇÃO SISTÊMICOS FRENTE À VIOLÊNCIA QUE CHEGA AO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
4.1 Considerações iniciais
4.2 Um país de muitas vítimas
4.2.1 Vítimas, perseguidores e salvadores: o Triângulo do Drama
4.2.1.1 O Perseguidor ou Vilão
4.2.1.2 O salvador ou herói
4.2.1.3 A vítima
4.2.2 O triângulo da violência
4.2.3 Trazendo à luz as posições e saindo conscientemente dos triângulos dramáticos
4.3 A violência que se apresenta ao (e no) sistema de justiça
4.3.1 O dogma da substitutividade como caminho à solução dos conflitos
4.3.2 A pena enquanto essência da atuação do Estado frente aos crimes
4.3.3 Encontrando culpados, reproduzindo vítimas: a retroalimentação de um modelo insuficiente e cartesiano
4.4 Vários escopos, um só propósito
4.4.1 Desconexões e desalinhamento de propósitos no sistema de justiça
4.4.2 Para que existe o sistema de justiça? Qual o alcance do seu propósito?
4.5 Abrindo caminhos para um sistema de justiça menos necessário
4.5.1 A insuficiência do julgamento
4.5.2 A importância da abertura de espaços de escuta e responsabilidade
4.6 Um movimento rumo à autonomia: Iniciativas na criação de espaços de escuta e responsabilidade
4.6.1 Justiça Restaurativa e seus diferentes contextos
4.6.2 Mediação e suas potencialidades
4.6.3 Outros espaços de escuta qualificada: Justiça Terapêutica e Constelações Familiares
4.6.3.1 Justiça Terapêutica
4.6.3.2 Práticas Sistêmicas. As Constelações
4.7 Uma mudança de olhar
COSTURA FINAL
REFERÊNCIAS
Excelente! A autora apresenta um estudo que se aplica a todos as situações em que ocorra interações sociais. Equipe de trabalho? Pode ser utilizado. Leitura obrigatória para entender a humanidade.