Um dos débitos que a Psicologia ainda tem a pagar com a sociedade decorre de sua recusa em fazer a crítica da própria história, ou seja, dos seus saberes e fazeres historicamente constituídos que a tornam uma ciência ideológica. O livro O nascimento da Psicologia Social no Brasil: uma crítica a Raul Briquet, do jovem pesquisador Thiago Bloss de Araújo, contribui para essa necessária crítica ao desvelar algumas das importantes determinações históricas, sociais e políticas presentes na constituição da Psicologia Social no Brasil.
Editora: Editora Appris
Categorias: Psicologia

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#Psicologia Social

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ISBN: 978-65-250-0553-9

IDIOMA: Português

NÚMERO DE PÁGINAS: 399

NÚMERO DA EDIÇÃO: 1ª Edição

DATA DE PUBLICAÇÃO: 2021

Um dos débitos que a Psicologia ainda tem a pagar com a sociedade decorre de sua recusa em fazer a crítica da própria história, ou seja, dos seus saberes e fazeres historicamente constituídos que a tornam uma ciência ideológica. O livro O nascimento da Psicologia Social no Brasil: uma crítica a Raul Briquet, do jovem pesquisador Thiago Bloss de Araújo, contribui para essa necessária crítica ao desvelar algumas das importantes determinações históricas, sociais e políticas presentes na constituição da Psicologia Social no Brasil.

Em um momento em que o país se paralisa frente aos mandos e desmandos autoritários de um presidente legitimado pelas classes dominantes, este livro serve como uma denúncia ao projeto de modernização conservadora das nossas elites, historicamente defensoras de um liberalismo escravocrata e forjadas em um país recém saído da escravidão no início do século passado. Deste modo, fazer a crítica do chão social em que estão inseridas as ideias e concepções da Psicologia torna-se também um exercício de elaboração do seu passado. É este compromisso ético-político que o autor defende ao afirmar que “a Psicologia Social sempre se posicionou frente ao autoritarismo de seu tempo, seja para reiterá-lo, seja para negá-lo até às últimas consequências. Desta maneira, uma Psicologia que se pretende crítica, deve insistir no exercício de escovar a própria história a contrapelo”.
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